Os preços da soja operam estáveis, a U$ 13,50/novembro, nos futuros de Chicago neste momento, manhã de quinta-feira. Depois das recentes quedas, os investidores veem oportunidades para compras, diante de um cenário financeiro mais favorável. Além disto, a demanda tem sido mais ativa, notadamente para a produção de biodiesel, razão pela qual os preços do óleo se mantêm firmes.
Passado o relatório de oferta e demanda de setembro, que trouxe números relativamente baixistas, os participantes voltam a dar atenção na finalização da safra norte-americana. Chuvas esparsas têm ocorrido em regiões castigadas pela baixa umidade, favorecendo lavouras mais tardias. A colheita deve deslanchar na segunda quinzena deste mês.
O USDA acaba de informar que foram vendidas para o exterior 0,7MT de soja na última semana. Na temporada, o compromisso com exportações soma 16,6MT, ante 25,3MT do mesmo período do ano passado.
As exportações brasileiras devem somar algo como 7,0MT neste mês. Em agosto foram 8,5MT. Até agora, foram despachadas 82,6MT, ante 61,4MT do mesmo período do ano passado.
No mercado interno, as indicações de compra vêm sofrendo pressões diante das recentes perdas na CBOT e como consequência dos números baixistas do último relatório de oferta e demanda. A disponibilidade interna é ainda bastante alta e especula-se sobre a capacidade logística e de mercado para escoar os volumes remanescentes de soja e milho até a entrada da nova safra. Muitas tradings já cumpriram seus programas de embarques deste ano e focam em negociações com a safra nova. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 40/70 cents positivos; para outubro, entre 45/75.
Indicações de compra entre R$ 138,00/140,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 149,00/151,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.