INÍCIO AGRICULTURA Fertilizantes Publicado em 16/05/2024

Momento é favorável para compra de fertilizantes; Veja o motivo

Os preços médios dos fertilizantes diminuíram aproximadamente 2%, impulsionados principalmente pela ureia.
Vandré Dubiela
O momento atual apresenta uma oportunidade favorável para a compra de fertilizantes, como indicado pelo Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de abril de 2024, que atingiu o valor de 0,99. A retração de 3% em relação ao mês anterior sugere uma vantagem para os produtores rurais, pois quanto menor o indicador, melhor a relação de troca para eles. Além disso, em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 1%, destacando uma tendência positiva e fortalecendo o potencial de crescimento contínuo no setor agrícola
Os preços médios dos fertilizantes diminuíram aproximadamente 2%, impulsionados principalmente pela ureia, que registrou uma queda de 14%. No entanto, houve aumentos modestos no MAP e no MOP, enquanto o preço do SSP permaneceu estável em relação ao mês anterior. Paralelamente, os preços das commodities tiveram um aumento médio de cerca de 2% em relação a março, liderados pelo aumento de 3% na cana-de-açúcar e de 2% na soja.
Embora tenha havido uma recuperação nos preços do milho devido a preocupações com doenças na Argentina e condições climáticas desfavoráveis nos Estados Unidos, esses cenários ainda não se materializaram completamente, com o mercado ajustando-se a notícias positivas da safrinha brasileira. As variações cambiais também devem ser consideradas, com o dólar subindo quase 3% durante o período observado, atingindo patamares superiores a R$ 5,10.
No entanto, é importante notar que o atraso nas compras de fertilizantes pode representar um desafio durante o terceiro trimestre, período de alta sazonalidade de entregas. Este atraso pode resultar em um aumento logístico nos portos, com possíveis filas de espera de navios e acúmulo de frete rodoviário para a internação e entrega dos fertilizantes. Preocupações adicionais estão relacionadas às incertezas sobre o fluxo de recebimentos no Porto de Rio Grande (RS), que podem afetar outros portos e gerar impactos nas movimentações logísticas.
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