As estimativas para safra 2024/25 indicam melhora na produção, o que pode aumentar o interesse de vendedores em negociar.
Por: Willian Zancan¹ e Bruno Carvalho²
Na BMF, a posição novembro trabalha em R$ 74,05 (ontem fechou em R$ 74,25) e janeiro em R$ 76,10 (anterior, R$ 76,76)
Na semana passada houve ganhos superiores a 4%, como reflexo da boa demanda pelo cereal, sobretudo no mercado norte-americano. Neste momento a posição dezembro opera em U$ 4,30.
As condições climáticas seguem favorecendo a semeadura da safra verão
O mercado internacional segue focado na boa demanda global pelo cereal, bem como na reta final da colheita nos EUA, plantio na América do Sul e, sobretudo, nas eleições norte-americanas
Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento de alta foi sustentado pela demanda interna aquecida e pela retração de vendedores
Ontem houve perdas entre 3 e 4 cents, num dia complicado para todas as commodities em face das perdas acentuadas nos preços do petróleo
Pesando e pressionando as cotações do milho está a rápida colheita nos EUA – o que proporciona mais produto ao mercado
As cotações do milho são impulsionadas sobretudo pela cautela de vendedores
Ontem, mercado encerrou a quarta jornada consecutiva de ganhos – numa semana que vem sendo marcada pela recuperação das perdas da semana anterior.
O ritmo das exportações dos EUA está ainda mais acelerado do que aquele verificado nos últimos dois anos
O YaraMila PRATICALE promete aumentar em 20% a produtividade do milho segunda safra
Depois de bater em U$ 4,00 no meio da semana passada, no pior momento de várias semanas, os preços apresentaram alguma recuperação
Pesquisadores do Cepea atribuem o movimento de alta à retração de vendedores e à necessidade de parte dos compradores recompor os estoques
Safra americana deve ofertar 386 milhões de ton, próxima dos recordes históricos
Bom ritmo da colheita da safra dos EUA deixa o mercado internacional mais tranquilo, apesar de perdas de produção na Europa, sobretudo na Ucrânia.
Produtores seguem atentos ao clima quente e seco, especialmente no Centro-Oeste
O milho fecheou a segunda-feira com valorização na Bolsa de chicago, após ter fechado em baixa de 7 pontos na última sexta-feira, afetado pelas notícias vindas dos EUA
Nesse cenário, os preços seguem em queda
Na BMF, a posição setembro trabalha em R$ 58,85 (-0,3%) e novembro em R$ 62,70 (-0,3%)
Nesta terça-feira, 16/07, o milho fechou com ganhos entre 4 e 5 pontos nos principais vencimentos na Bolsa de Chicago (CBOT)
As boas condições das lavouras norte-americanas são um fator que está afetando os preços
Estimativas divulgadas na última semana apontando reajustes positivos na produção também influenciaram as desvalorizações internas
O último levantamento do USDA indica que 68% das áreas são consideradas boas/excelentes
Do lado comprador, contratos feitos antecipadamente vão abastecendo as indústrias
A pressão vem do aumento da oferta do cereal no spot, com o bom andamento da colheita de segunda safra, e das desvalorizações externas.
O centro do debate passa a ser o comportamento do clima nos campos do Meio Oeste dos Estados Unidos
Ambos, estoques e área, vieram acima do esperado.
Segundo pesquisadores do Cepea, parte dos produtores está mais flexível nas negociações de novos lotes, mas demandantes limitam as compras
A evolução da safra norte-americana segue como principal vetor na formação do preço internacional
Os investidores também buscam ajustar as carteiras para os relatórios de estoques e de plantio
O mercado internacional segue atento no desenvolvimento da safra nos EUA
Apesar do aumento de oferta, levantamento do Cepea mostra que os negócios seguem lentos no spot nacional
A princípio, a safra se desenvolve muito bem, mas, ainda tem muito chão pela frente.
O mercado segue monitorando de perto o andamento da safra norte-americana
Isso se dá devido ao avanço das colheitas da primeira e segunda safras e à baixa demanda
A produção norte-americana de milho é esperada em leve queda
Nesta quarta será divulgado o novo levantamento do USDA, referente a junho, sobre a oferta e demanda local e global
Relatório sobre a oferta das demandas local e mundial será divulgado nesta quarta-feira
Com tem muito chão pela frente, atenções se voltam para a finalização do plantio e evolução da safra norte-americana
É a sexta sessão consecutiva com perdas que, somadas, chegam a uma queda de mais de 20 pontos
Na semana anterior, as cotações na CBOT perderam 14 pontos devido, principalmente, à realização de lucros por parte de investidores
O clima ao longo de maio não amenizou a situação das lavouras
A China liberou para negociação com a Argentina duas variedades de milho biotecnológicos que ainda estavam pendentes
No Brasil, problemas climáticos no Mato Grosso, Paraná e São Paulo vão reduzir a produção da safrinha
Segundo o Cepea compradores têm apenas acompanhado o mercado e priorizado o consumo de estoques
A produção total de milho (primeira e segunda safras) é estimada em 123,4 milhões de toneladas
A demanda pelo produto norte-americano segue firme com exportações de 11 milhões de toneladas
Com quebra no Paraná e Mato Grosso do Sul, está estimada uma redução de 10,5% na produção brasileira de milho, mesmo com as boas condições no Mato Grosso e Goiás