INÍCIO AGRICULTURA Soja

Após perder 5% nos últimos 10 dias, futuros da soja vive pior momento desde junho

Nos últimos 10 dias, o mercado perdeu cerca de 5%, pressionado pelo avanço da colheita norte-americana e pela boa disponibilidade no Brasil
Camilo Motter
- Especial para Rural News
Publicado em 25/09/2023

Os contratos negociados com soja operam em leve queda nos futuros de Chicago neste momento, manhã de segunda-feira, a U$ 12,94/novembro, no pior momento desde fins de junho. Nos últimos 10 dias, o mercado perdeu cerca de 5%, pressionado pelo avanço da colheita norte-americana e pela boa disponibilidade no Brasil.
Logo mais, no fim da tarde, o USDA vai atualizar o ritmo da colheita dos EUA, bem como o estágio das lavouras. A colheita norte-americana é um dos focos do mercado.


O Conselho Internacional de Grãos (sede em Londres) prevê a safra global de soja, na temporada 2023/24, em 396,0MT, queda de 2,0MT em relação ao mês anterior. No ciclo anterior, a produção ficou em 367,0MT. O USDA, no último relatório de oferta e demanda previa 401,3MT.


O plantio da safra brasileira de soja chega a 1,6%, ante 2% da mesma data do ano passado e 1,3% de média histórica. Os dados fazem parte do levantamento semanal realizado pela consultoria Safras Mercado. No Paraná, os trabalhos chegam a 8% e no Mato Grosso, a 2%.


Indicações de compra no mercado doméstico seguem pressionadas. Alta do câmbio compensa parte das perdas observadas lá fora. Questões logísticas continuam pesando na formação do preço doméstico, com prêmios contidos e escalas alongadas de embarques e pagamentos. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 60/75 cents sobre a CBOT; para março, os prêmios estão na faixa de negativos 115/100.


Indicações de compra entre R$ 135,00/137,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 145,00/147,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.

Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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