O mercado de milho fechou em baixa pelo sexto dia consecutivo na Bolsa de Chicago (CBOT), nesta terça-feira (06/12), pressionado pela queda do petróleo, que enfraquece o preço do etanol. Também houve pressão sobre os preços por parte do dólar, que subiu, tirando a competitividade do produto americano. O clima adverso na América do Sul limitou a queda.A cotação de dezembro fechou em nova queda de 0,48% ou $ 3,0/bushel, a $ 625,75. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 0,47% ou $ 3,0/ bushel a $ 637,50. EXPORTAÇÕES DE OUTUBRO EUA Na manhã desta terça-feira também foram divulgados os dados oficiais de exportação do Censo de outubro. Os embarques de milho foram de 2.077 MMT (82 milhões de bushels). Isso foi 22 mbu abaixo de setembro e 48,7% ano/ano. Foi, no entanto, 129.000 MT maior do que as inspeções relatadas anteriormente. PRÉ-WASDE Para os relatórios do USDA de sexta-feira, o mercado está esperando estoques dos EUA entre 1,170 (29,72 MT) e 1,350 bbu (34,29 MT). A média das estimativas comerciais em uma pesquisa da Bloomberg é ver um aumento de 56 mbu (1,42 MT) em relação aos estoques de milho no WASDE de novembro em 1,182 bbu (30,02 MT). Os analistas estimam a safra brasileira de milho 300k MT maior, em média, de 125 para 130 MMT em comparação com o número permanente de 126 MMT do WASDE. Prevê-se que a Argentina seja 1,2 MMT menor, em média, com 53,8 MMT. BRASIL/CONAB Segundo a estatal, 71,2% da área estimada com milho da primeira safra 2022/23, de verão, já foi semeada, ante 68,6% da semana anterior - avanço semanal de 2,6 pontos porcentuais. Há atraso na comparação anual ante os 77,9% plantados em igual período da temporada 2021/22. São Paulo já concluiu o plantio, enquanto Paraná lidera entre os Estados que ainda estão semeando o cereal (com 99% da área plantada) e Piauí está com a semeadura mais atrasada (4%).
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