INÍCIO AGRICULTURA Commodities

Contratos de milho em baixa na Bolsa de Chicago nesta quinta

Um fator importante para a baixa são boas chuvas em regiões produtoras americanas
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- Especial para Rural News
Publicado em 18/04/2024

Os contratos negociados com milho em Chicago operam com baixa entre 1 e 2 cents, na manhã desta quinta-feira, 18, a US$ 4,28/maio. Ontem, encerrou com queda de até 2 pontos nos principais vencimentos. Na BMF, a posição maio trabalha em R$ 57,95 (-0,35%) e setembro R$ 59,50 (--).

Pesa negativamente as boas chuvas em regiões produtoras nos EUA, especialmente em focos em que produtores começavam a ficar preocupados por causa de seca.

De maneira geral, o clima vai bem por lá. No Brasil, o clima também melhorou, com aumento da umidade em extensas áreas. Sabe-se, porém, que há locais onde a falta de chuvas ainda é preocupante e pode acabar cortando a produtividade. Também há regiões em que estas chuvas chegaram um tanto tarde e já existem perdas consolidadas. Mas, no cômputo geral, a expectativa é de que uma boa safra está encaminhada.

Produção chinesa

A produção de milho na China é estimada pelo USDA em 296 milhões de toneladas na temporada 2024/25 – um novo recorde. Há quatro ano, a produção era de 261 milhões.

O acentuado aumento de colheita tende a reduzir o interesse pelo produto importado, inclusive do milho brasileiro, cuja participação vinha subindo nos últimos tempos.
E a alta repentina do câmbio faz com que o produto nacional se valorize, exercendo suporte nas cotações em bolsa, especialmente na CBOT e, consequentemente, na BMF. Isto acaba promovendo suporte para as indicações de mercado físico.

Preços

No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa entre R$ 55,00/57,00 – dependendo de prazos de pagamento e localização do lote. A forte alta da taxa de câmbio deixa o mercado mais ativo, com vendedores aumentando as pedidas para novas vendas. E o câmbio opera estável nesta manhã a R$ 5,24. Ontem, fechou em R$ 5,242.


Sobre o autor

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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