INÍCIO AGRICULTURA Geral

Feiras de verão movimentam ovinocultura pelo interior do Rio Grande do Sul

Segundo a Arco, eventos realizados na temporada já demonstram que produtores buscam investimentos mesmo em momento mais difícil no mercado.

Desde o início do ano, municípios gaúchos estão promovendo as tradicionais feiras de ovinos de verão. O calendário iniciou por Dom Pedrito e Sant’Ana do Livramento ainda nos primeiros dias. Depois foi a vez de Bagé, com a 15ª edição da Agrovino, que registrou números positivos para o momento de mercado.

O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edemundo Gressler, destaca que o resultado visto no evento em Bagé foi espetacular, com grande número de animais inscritos. “O julgamento de classificação das raças contou com quatro pistas simultâneas e grande presença de público”, observa.

Sobre a comercialização, o dirigente ressalta que este foi outro ponto alto com liquidez, embora o mercado esteja um pouco tímido. “Mas o produtor está convicto de que para melhorar seu rebanho comercial, melhorar a questão das lãs do seu rebanho, melhorar a produção de carne, de produzir um cordeiro mais precoce, possibilitando um mercado de carne mais exigente, tudo isso passa pelo investimento. E esse investimento passa por comprar reprodutores selecionados nas feiras oficiais, porque todos os animais de genética que vão para estas feiras estão dentro do registro da Arco. Esta é uma garantia para o investidor”, destaca.

Gressler reforça, agora, a realização das demais feiras ainda neste verão, iniciando nesta semana com a 39ª edição da Feovelha, em Pinheiro Machado, que é uma das mais tradicionais. Ainda pela frente também ocorrerão as feiras de Jaguarão e, em seguida, também virá a feira de Herval, que é muito significativa em termos de reprodutores. “Estas feiras estão acontecendo e não podemos deixar de observar e salientar a importância das instituições promotoras que são as associações rurais e os sindicatos rurais destes municípios, que têm um desprendimento e uma capacidade de organização muitas vezes com dificuldades financeiras e com escassos recursos. Temos que valorizar estas instituições que procuram fazer estas feiras de forma maravilhosa”, complementa o presidente da Arco.


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