Milho opera em Chicago em baixa nesta segunda, depois da alta de sexta

Os contratos negociados com milho em Chicago operam com perdas de 2 cents na manhã desta segunda, dia 15, a US$ 4,33/maio. Na sexta-feira, mercado encerrou com alta de 6 pontos nos principais vencimentos; com isto, a semana fechou praticamente inalterada. Na BMF, a posição maio trabalha em R$ 58,00 (+1,0%) e setembro R$ 59,85 (+0,35%).

O mercado internacional opera no campo negativo após alta na sexta-feira, muito por conta do aumento das tensões no Oriente Médio. Internamente, belas chuvas foram registradas neste final de semana, trazendo alívio para o milho safrinha. Segundo notícias veiculadas pela Bloomberg, o governo chinês está cancelando compras de milho ucraniano. A alegação é que há excesso de produção no próprio país. A medida também visa valorizar o produtor chinês. Também está sendo sugerido aos importadores que não construam novas unidades de armazenamento nem de processamento de milho.

China promete

Segundo a APK Inform, o Brasil está se tornando um dos maiores fornecedores de milho para a China, tendo superado a Ucrânia ainda no ano passado e se aproximando muito dos volumes exportados pelos EUA. Em 2023, foram mais de 10 milhões de toneladas do cereal brasileiro com destino ao país asiático. Esse aumento veio em meio a mudanças nas políticas de importação da China, que acaba privilegiando determinados países.

Em novo levantamento, a consultoria Safras Mercado elevou a produção de milho brasileiro na temporada 2023/24, passando de 125,8 milhões de toneladas projetadas em fevereiro, para 126,1 milhões. Apesar do ajuste positivo, a produção deve ficar 10% abaixo das 140 milhões da temporada anterior. No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa entre R$ 55,00/57,00 – dependendo de prazos de pagamento e localização do lote. E o câmbio opera em alta neste momento, a R$ 5,16. Na sexta-feira, fechou em R$ 5,121.