Na CBOT, preços do milho operam com 4 pontos de alta, neste momento, manhã de quinta-feira, a U$ 6,82/dezembro. Ontem, o pregão encerrou com queda de dois pontos devido ao avanço na colheita norte-americana. Hoje o mercado busca reação, depois de quatro sessões consecutivas de fechamento negativo. A BMF opera em R$ 87,06/ novembro (-0,24%) e R$ 92,08/Janeiro (-0,07%).
O USDA acaba de informar que as vendas externas de milho da última semana somaram apenas 0,41MT. O ritmo se mantém lento e o volume total da estação está distante daquele apurado no mesmo período do ano passado, com 13,8MT, ante 28,9MT. Os embarques desta temporada somam 3,08MT, contra 4,46MT do mesmo intervalo da estação anterior.
De acordo com representante russo nas Nações Unidas, não há nenhum otimismo para continuidade do acordo de escoamento de grãos da Ucrânia. Ele manifestou o desagrado russo sobre o acordo firmado em julho, e que deve se estender até novembro.
Desde o início do acordo firmado no Leste Europeu, 345 navios já foram embarcados e deixaram os portos ucranianos, carregando 7,70MT de grãos. As informações são do Centro de Coordenações das Nações Unidas.
Mercado interno segue bastante lento, com poucas ofertas disponíveis e compradores esboçando pouco apetite para novas compras. O fluxo de negócios se mantém mais ativo no mercado externo, cujas indicações servem de piso e sustentação para as cotações domésticas.
Indicações de compra na faixa entre R$ 83,00/84,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 89,00/92,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
O dólar opera em baixa, neste momento é negociado em R$ 5,22. Na sessão anterior fechou em R$ 5,275