Os contratos negociados com soja em Chicago iniciaram a manhã desta segunda-feira, dia 05/12, em alta – mais 7 cents, a U$ 14,45/janeiro – dando sequências aos ganhos apurados na última sessão, que teve ganhos entre 8 e 10 cents. Desde a última sessão, o mercado busca recuperar-se das fortes perdas apuradas na quinta-feira, quando os preços foram afetados pela decisão da Agência ambiental dos EUA de propor um aumento na produção de biodiesel bem abaixo daquele esperado pelo mercado. Com isto, os participantes preveem uma maior disponibilidade de óleo. Enquanto isto, o mercado monitora o comportamento do clima na América do Sul. No Brasil, chuvas mais consistentes voltaram a atingir a maioria das regiões. Ao mesmo tempo, na Argentina, cerca de 30% das áreas seguem do déficit de umidade. O mercado também se mantém atento aos aspectos positivos da melhor demanda por parte da China, notadamente por causa do relaxamento das medidas de combate à covid, e nos bons ganhos do petróleo. O plantio da safra brasileira de soja entra na reta final. Levantamento da consultoria Safras & Mercado indica que 91,9% das áreas já foram semeadas, mesmo percentual da média histórica. Na mesma época do ano passado o índice era de 94,5%. No MT e MS os trabalhos já estão encerrados; no PR, 99%; GO e MG, 97% e RS, 74%. A colheita é estimada em 154,5MT, aumento de 21% sobre as 127,5MT da última campanha. A área semeada é avaliada pela consultoria com aumento de 3,7%, para 43,74MH. As exportações brasileiras de soja somaram 2,64MT em novembro, informa a Secex. No acumulado da estação, iniciada em fevereiro, o volume alcança 75,2MT, ante 83,4MT do mesmo intervalo do ciclo passado.
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