Os preços do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou a manhã de terça-feira, 31/01, em queda de 2 cents, a 6,82/março. No dia anterior, 30/01, a CBOT fechou ligeiramente em alta. A BMF trabalha em R$ 89,35/março (+0,4%) e R$ 87,35/ julho (+0,55%). Segundo o analista de mercado Camilo Motter da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR, o mercado segue as baixas nas bolsas da Europa e da Ásia, bem como do petróleo; pesa também o aumento de vendas técnicas por parte dos fundos. As atenções do mercado estão voltadas para a possibilidade de maior demanda pelo grão norte-americano por parte da China e num possível aumento nas tensões entre Rússia e Ucrânia – o que limitaria a oferta de produto pelo Mar Negro. O USDA informou que, até aqui, na temporada, os embarques de milho dos EUA somam 12,1MT, ante 17,6MT do mesmo período do ciclo anterior. De acordo com Safras & Mercado, o plantio da safrinha de milho, na região Centro-Sul, chega a 4,8%, em dados coletados até a última sexta-feira, contra 11% de mesmo período no ano passado e média de 7%. No Mato Grosso, a semeadura atinge 6,8%; no Paraná, 6,7%; no Mato Grosso do Sul, 4,3%; nos demais estados os trabalhos são bastante tímidos ou ainda não iniciaram. Motter destaca que o mercado doméstico permanece lento. O período de entressafra, no entanto, a partir de março/abril, indica a possibilidade de escassez de oferta. Dois fatores concorrem para isto: o forte ritmo das exportações, que deve fechar o ano comercial, que se encerra hoje, com mais de 47,0MT; outro ponto que merece atenção é a quebra da safra de verão, sobretudo por perdas acentuadas no Rio Grande do Sul.
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