O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, disse, na terça-feira (27), na capital paulista, que o governo trabalha no desenvolvimento de modalidades de seguro rural.
A intenção é que os produtores rurais possam contar cada vez mais com o uso de ferramentas digitais, inteligência artificial, algoritmos, com o objetivo de viabilizar coberturas mais personalizadas.
São tecnologias que podem fazer antecipação de riscos climáticos, a fim de, assim, diminuir o valor do prêmio - preço que é pago pelo produtor na aquisição de apólices.
Na oportunidade, Fávaro participou de reunião do Conselho do Agronegócio da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que é coordenado por Cesario Ramalho.
"É preciso modernizar o seguro rural, com o intuito de expandi-lo junto aos produtores", disse o ministro, acrescentando que o instrumento é de grande valia, por exemplo, em momentos como o atual em que as cotações das principais commodities agrícolas estão achatadas, com algumas exceções.
Fávaro pontuou ainda o desafio de o Brasil reduzir a dependência da importação de fertilizantes, iniciativa que está sendo tratada no âmbito do Confert, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
"Não buscamos autossuficiência, mas soberania nesta questão, já que importamos cerca de 85% das matérias-primas para a fabricação de adubos."
Também presente ao encontro, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, lembrou que, em breve, serão nomeados 11 novos adidos agrícolas.
Isso irá fazer com que o Brasil salte de 29 para 40 no número destes representantes diplomáticos nas embaixadas, com foco em comércio.