Preços da soja voltam a trabalhar no campo negativo nesta manhã de quarta-feira
Boa oferta global e dúvidas sobre o ritmo dos negócios, em razão da guerra comercial provocada pelo governo Trump, atropelam as possibilidades de avanço dos preços

As exportações brasileiras devem ultrapassar 15,0MT neste mês de março

Os preços da soja voltam a trabalhar no campo negativo nesta manhã de quarta-feira, com queda de 2 pontos, a U$ 10,10/maio. Ontem a perdas ficaram entre 2 e 3 cents. Boa oferta global e dúvidas sobre o ritmo dos negócios, em razão da guerra comercial provocada pelo governo Trump, atropelam as possibilidades de avanço dos preços.
Em relação à oferta, as preocupações estão concentradas na Argentina, onde irregularidades tendem a cortar entre 3 e 4MT. No Brasil, estados como o RS e PI devem ter perdas acentuadas. Analistas avaliam que boa parte destas perdas serão compensadas por ganhos na produtividade de estados como MT, GO e BA.
As exportações brasileiras devem ultrapassar 15,0MT neste mês de março. É o que mostra levantamento da ANEC. Em março do ano passado foram despachadas 13,5MT; em fevereiro deste ano, 9,7MT. Farelo deve alcançar um volume de exportações de 2,6MT neste mês, ante 1,8MT de março/2024.
A colheita da safra de soja chega a 69,8% indica levantamento da Conab – ante 61,6% do mesmo ponto do ano passado e média de 64,9% de média histórica.
No PR, levantamento do DERAL aponta a colheita de soja em 81%. A produção deve ficar em 21,2MT, alta de 14% sobre as 18,5MT do ciclo anterior.
Firmes, no mercado spot os prêmios são indicados na faixa entre 75/90 cents. A alta dos prêmios ajudou a contrabalançar as perdas no câmbio e a queda na CBOT, bem como a alta do transporte.
Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 124,00/126,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 133,00/135,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
