Soja avança em Chicago com apoio da demanda interna e otimismo técnico
Mercado reage ao aumento do esmagamento doméstico norte-americano e ao avanço acelerado do plantio da nova safra no Brasil

Plantio de soja avança no Brasil em meio à valorização cambial e à demanda firme nos EUA. Foto: Freepik

A soja iniciou a quinta-feira (9) em alta, com a posição novembro cotada a US$ 10,10 na Bolsa de Chicago (CBOT), segundo a Granoeste Corretora. O contrato subiu 3 pontos, após um fechamento praticamente estável no dia anterior.
O mercado consolidou o piso de US$ 10,00 por bushel. Compradores técnicos e a demanda firme da indústria norte-americana sustentam o movimento de alta. A NOPA (Associação Nacional de Processadores de Óleos) informou que os EUA esmagaram 5,39 milhões de toneladas de soja em setembro, superando tanto as expectativas quanto as 4,50 milhões de toneladas processadas no mesmo mês de 2024. Esse avanço reforça o ritmo de consumo interno e ajuda a compensar a redução das exportações.
Por outro lado, as vendas dos Estados Unidos para a China seguem travadas por barreiras comerciais. Enquanto isso, o plantio da safra brasileira avança rapidamente, superando o ritmo de anos anteriores. Dessa forma, o país deve alcançar nova produção recorde, o que tende a ampliar a oferta global.
Nos portos brasileiros, os prêmios de exportação variam entre 170 e 190 pontos no mercado spot, e de 175 a 195 para novembro. Além disso, a alta do câmbio tem amenizado parte das perdas em Chicago, favorecendo a formação de preços internos.
No Oeste do Paraná, as indicações de compra permanecem entre R$ 132,00 e R$ 134,00. Já em Paranaguá, os valores ficam entre R$ 142,00 e R$ 143,00, conforme o prazo de pagamento e as condições de embarque.
