Milho sobe em Chicago em meio a tensões geopolíticas
Preços registram leve alta diante da escalada do conflito na Ucrânia e das incertezas no cenário comercial global
Leve alta do milho reflete tensões globais e expectativa por novos dados da safra nos Estados Unidos. Foto: Canva
Os preços do milho iniciaram a quinta-feira (10) em leve alta na Bolsa de Chicago (CBOT). Pela manhã, o contrato de dezembro era cotado a US$ 4,24 por bushel, com valorização entre 1 e 3 cents nos primeiros vencimentos da sessão anterior. No Brasil, a B3 segue o mesmo movimento, com o contrato de novembro negociado a R$ 68,35 e o de janeiro a R$ 71,35. As informações são da Granoeste Corretora.
O mercado reage com nervosismo à possibilidade de intensificação da guerra entre Rússia e Ucrânia. A ampliação do conflito provocou novas sanções internacionais contra a Rússia, afetando diversos setores, especialmente o energético. O petróleo, por exemplo, sobe cerca de 5% na Bolsa de Nova York nesta manhã, pressionando o custo logístico global e influenciando o preço de commodities agrícolas como o milho.
Nos Estados Unidos, a colheita avança e deve alcançar entre 60% e 70% da área total, enquanto o mercado aguarda dados mais concretos sobre possíveis cortes de produtividade. Paralelamente, cresce a incerteza no comércio internacional. A política comercial norte-americana, que tem questionado acordos e revisado parcerias históricas, gera apreensão entre investidores e produtores.
Mercado interno segue estável
No Brasil, o mercado interno mantém ritmo lento. No Oeste do Paraná, as indicações de compra variam entre R$ 59,00 e R$ 60,00 por saca. Em Paranaguá, os valores ficam entre R$ 64,00 e R$ 66,00, conforme o prazo de pagamento e a localização do lote.
O câmbio opera estável, cotado a R$ 5,39, praticamente o mesmo valor do fechamento anterior.




