Média nominal da mandioca é a maior desde fevereiro
Com oferta restrita e baixa rentabilidade, o preço da mandioca alcança o maior patamar nominal desde fevereiro
Oferta limitada e baixa rentabilidade mantêm os preços da mandioca firmes no mercado. Foto: Canva
Os preços da mandioca seguiram firmes na última semana, com a média atingindo o maior patamar nominal desde fevereiro, segundo levantamentos do Cepea. Apesar da retomada dos trabalhos de campo em todas as regiões produtoras, favorecida pelas chuvas, a oferta continua abaixo do esperado.
De acordo com os pesquisadores, muitos produtores ainda limitam as entregas devido à baixa rentabilidade das raízes de primeiro ciclo, que apresentam produtividade e teor de amido reduzidos. Essa condição restringe a disponibilidade de produto, o que sustenta os valores.
Entre os dias 20 e 24 de outubro, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 569,98 (R$ 0,9913 por grama de amido). O valor representa uma leve alta de 0,1% em relação à semana anterior e o maior patamar desde fevereiro de 2025. No comparativo com o mesmo período do ano passado, no entanto, há queda de 13,6% em termos reais, deflacionados pelo IGP-DI.




