Commodities
29-10-2024 | 17:52:00
Por: Rodrigo Trage
Comentários davam conta de que o prazo para a verificação e certificação dos navios na China estariam levando mais tempo, vindo a reduzir a demanda pelo grão no curto prazo. Com isso os contratos que chegaram a negociar com ganhos de 5 cents por bushel acabaram se retraindo e encerrando o pregão com uma queda de 7 cents por bushel.
A soja fechou cotada a U$9,79 no contrato janeiro de 2025. Já o derivado da soja, o óleo, encerrou o pregão com alta de 0,26% também devolvendo boa parte do movimento altista que realizava pela manhã.
Quanto ao farelo, este segue sendo o patinho feio do complexo e liderou as quedas no dia de hoje, encerrando com uma desvalorização de -0,98% e se aproxima das mínimas do ano a U$298,5 por tonelada curta.
O contrato atual está cotado a U$301,80, apenas U$3,30 acima do suporte, caso os preços não se sustentem nesse patamar, podemos ver uma nova derrocada para o farelo, uma vez que o próximo suporte se encontra bem mais abaixo em U$282.
Apesar da queda da soja, os futuros de milho encontraram sustentação na alta do trigo e se mantiveram em alta de 0,73%.
Para o trigo, novas atualizações fundamentalistas puxaram os preços para cima. Ontem o USDA publicou uma piora nas condições das lavouras do trigo de inverno, relatando que apenas 38% das lavouras se encontram nas condições de bons/excelentes.
No ano passado o percentual estava em 47%. Com isso as cotações do trigo subiram 11 cents neste pregão, com variação diária de +2,10%.
No Brasil o contrato de milho na B3 teve um salto R$0,95 para o primeiro contrato e alta de R$1,20 para o contrato de janeiro.
Além de um mercado interno mais forte, as cotações também foram favorecidas pela alta do milho na CBOT e a valorização do Dólar ante o Real, que hoje sobe +0,81% e atinge o patamar de R$5,76.
No exterior, tivemos a publicação de 7,443M de novas vagas de emprego nos EUA, esse dado ainda não considera as vagas de empregos temporários que serão criadas para o Halloween.
Principais Variações:
ÁSIA/PACÍFICO: SHANGHAI: -1,08% / JAPÃO: +0,60%
EUROPA: ESPANHA: -0,91%
EUA: SP 500: +0,16% / NASDAQ: +0,81%
BRASIL: IBOVESPA: -0,37%
Após manhã com reação, soja acaba fechando com queda de 0,71% na CBOT
Os contratos que chegaram a negociar com ganhos de 5 cents por bushel acabaram se retraindo e encerrando o pregão com uma queda de 7 cents por bushel, cotado a U$9,79 no contrato janeiro de 2025
Por: Rodrigo Trage
Comentários davam conta de que o prazo para a verificação e certificação dos navios na China estariam levando mais tempo, vindo a reduzir a demanda pelo grão no curto prazo. Com isso os contratos que chegaram a negociar com ganhos de 5 cents por bushel acabaram se retraindo e encerrando o pregão com uma queda de 7 cents por bushel.
A soja fechou cotada a U$9,79 no contrato janeiro de 2025. Já o derivado da soja, o óleo, encerrou o pregão com alta de 0,26% também devolvendo boa parte do movimento altista que realizava pela manhã.
Quanto ao farelo, este segue sendo o patinho feio do complexo e liderou as quedas no dia de hoje, encerrando com uma desvalorização de -0,98% e se aproxima das mínimas do ano a U$298,5 por tonelada curta.
O contrato atual está cotado a U$301,80, apenas U$3,30 acima do suporte, caso os preços não se sustentem nesse patamar, podemos ver uma nova derrocada para o farelo, uma vez que o próximo suporte se encontra bem mais abaixo em U$282.
Para o trigo, novas atualizações fundamentalistas puxaram os preços para cima. Ontem o USDA publicou uma piora nas condições das lavouras do trigo de inverno, relatando que apenas 38% das lavouras se encontram nas condições de bons/excelentes.
No ano passado o percentual estava em 47%. Com isso as cotações do trigo subiram 11 cents neste pregão, com variação diária de +2,10%.
Além de um mercado interno mais forte, as cotações também foram favorecidas pela alta do milho na CBOT e a valorização do Dólar ante o Real, que hoje sobe +0,81% e atinge o patamar de R$5,76.
Macroeconomia
Preocupações com o rumo fiscal do país volta a assombrar o mercado brasileiro, elevando as taxas o câmbio e as taxas de juros, e derrubando a bolsa.Principais Variações:
ÁSIA/PACÍFICO: SHANGHAI: -1,08% / JAPÃO: +0,60%
EUROPA: ESPANHA: -0,91%
EUA: SP 500: +0,16% / NASDAQ: +0,81%
BRASIL: IBOVESPA: -0,37%