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Oferta brasileira do milho cai em 2024 mas a mundial cresce

Destaca-se que 2024 foi o terceiro ano consecutivo de quedas dos preços nominais.

Redação RuralNews
Publicado em 30/12/2024 | 15:06:00 856 Views


A oferta brasileira de milho caiu em 2024, devido ao clima, que prejudicou a produtividade.

Por outro lado, a oferta mundial da temporada 2023/24 aumentou.

No Brasil, as cotações do milho foram pressionadas no primeiro semestre, reflexo da colheita da safra verão, do bom desenvolvimento da segunda safra e de estimativas apontando produção mundial recorde.
Logomarca mini RuralNews Milho (ESALQ/BM&FBOVESPA)
Data
Valor R$
Var./dia
Var./Mes
Valor US$
30-12-2024
72,69
0,06%
-0,11%
11,76
27-12-2024
72,65
-0,06%
-0,16%
11,73
26-12-2024
72,69
-0,21%
-0,11%
11,77
23-12-2024
72,84
0,15%
0,10%
11,77
20-12-2024
72,73
0,39%
-0,05%
12,00
19-12-2024
72,45
-0,40%
-0,44%
11,85
18-12-2024
72,74
0,01%
-0,04%
11,65

Com as sucessivas quedas ao longo do primeiro semestre, os preços chegaram aos menores patamares do ano em julho.
Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação

As negociações para exportação seguiam lentas no primeiro semestre, uma vez que compradores postergaram as aquisições, à espera de desvalorizações mais intensas com o avanço da colheita de segunda safra.

Já entre agosto e novembro, as cotações reagiram, devido à menor disponibilidade interna.

Além disso, o clima quente e seco deixou agricultores apreensivos quanto ao cultivo da safra de verão e também da segunda safra, a ser cultivada em 2025. No entanto, o retorno das chuvas em maior intensidade a partir da segunda quinzena de outubro favoreceu a semeadura da safra verão e minimizou – ou até mesmo descartou – tais preocupações.

No agregado, a produção brasileira de 2023/24 totalizou 115,7 milhões de toneladas, 12,3% menor que a de 2022/23.

O excedente foi de 40,42 milhões de toneladas, 19% menor que o da temporada anterior e o mais baixo desde 2021/22, segundo a Conab.

Com excedente menor, as exportações brasileiras também recuaram.

Destaca-se que 2024 foi o terceiro ano consecutivo de quedas dos preços nominais. Assim, com as menores oferta e preço, pode-se dizer que 2024 não foi um ano favorável aos vendedores de milho no Brasil. Talvez o ambiente tenha favorecido consumidores.

Fonte: Cepea

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