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A safra de soja brasileira 2024/25 avança com uma estimativa de produção histórica de 166 milhões de toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), em um cenário de clima favorável e expansão da área cultivada.
A safra caminha para ser uma das maiores da história, com mais de 97% da área plantada. “O clima tem sido um grande aliado nesta safra, garantindo condições ideais para o cultivo, diferentemente do início do plantio, quando o cenário seco gerou algumas preocupações”, segundo Adner Pozzobon, gerente de Pricing e Operações Estruturadas da ADAMA.Mesmo com perspectivas positivas, a superprodução prevista não se limita ao Brasil. Argentina e Paraguai também apresentam projeções robustas, elevando a expectativa da produção de soja para 232 milhões de toneladas, somando os três países, de acordo com dados do USDA, ou seja, 20 milhões a mais do que na safra passada.
“Esse excesso de oferta tem pressionado os preços no mercado internacional, que já apresentam quedas significativas. No Brasil, por exemplo, apenas 34% da produção prevista para a safra 2024/25 estava comercializada ao final de novembro, uma situação que preocupa, já que muitos produtores ainda não conseguiram travar seus custos”, alerta Pozzobon.
Fatores como a elevação do dólar – que favorece a exportação, mas encarece insumos – e as incertezas fiscais no Brasil aumentam a necessidade de uma gestão estratégica no agronegócio. “O produtor rural brasileiro precisa enxergar sua operação como um negócio. Travar custos com o Barter não significa perder oportunidades, mas sim garantir a sustentabilidade do seu empreendimento, reduzindo riscos”, reforça o especialista.
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Com o início da colheita previsto para fevereiro de 2025, o mercado aguarda por ajustes naturais nos preços, influenciados pela chegada de um grande volume de soja no mercado. Nesse contexto, ferramentas de gestão de risco continuam sendo essenciais para que o produtor enfrente desafios globais e garanta a sustentabilidade do agro brasileiro.
“Este é o momento ideal para o travamento de custos, pois ainda está valendo a pena a relação de troca para evitar prejuízos futuros, visto que a projeção na colheita é de mais oferta do que demanda”, finaliza Pozzobon.
Este é o momento ideal para o travamento de custos, pois ainda está valendo a pena a relação de troca para evitar prejuízos futuros, visto que a projeção na colheita é de mais oferta do que demanda
Adner Pozzobon, gerente de Pricing e Operações Estruturadas da ADAMA.
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Safra de soja 2024/25 avança com expectativa recorde de 166 mil de ton
A superprodução prevista não se limita ao Brasil, pois Argentina e Paraguai também apresentam projeções robustas, elevando a expectativa da produção de soja para 232 milhões de toneladas, somando os três países
Publicado em 02/01/2025 | 09:58:00
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A safra caminha para ser uma das maiores da história, com mais de 97% da área plantada. “O clima tem sido um grande aliado nesta safra, garantindo condições ideais para o cultivo, diferentemente do início do plantio, quando o cenário seco gerou algumas preocupações”, segundo Adner Pozzobon, gerente de Pricing e Operações Estruturadas da ADAMA.Mesmo com perspectivas positivas, a superprodução prevista não se limita ao Brasil. Argentina e Paraguai também apresentam projeções robustas, elevando a expectativa da produção de soja para 232 milhões de toneladas, somando os três países, de acordo com dados do USDA, ou seja, 20 milhões a mais do que na safra passada.
“Esse excesso de oferta tem pressionado os preços no mercado internacional, que já apresentam quedas significativas. No Brasil, por exemplo, apenas 34% da produção prevista para a safra 2024/25 estava comercializada ao final de novembro, uma situação que preocupa, já que muitos produtores ainda não conseguiram travar seus custos”, alerta Pozzobon.
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Fatores como a elevação do dólar – que favorece a exportação, mas encarece insumos – e as incertezas fiscais no Brasil aumentam a necessidade de uma gestão estratégica no agronegócio. “O produtor rural brasileiro precisa enxergar sua operação como um negócio. Travar custos com o Barter não significa perder oportunidades, mas sim garantir a sustentabilidade do seu empreendimento, reduzindo riscos”, reforça o especialista.
Com o início da colheita previsto para fevereiro de 2025, o mercado aguarda por ajustes naturais nos preços, influenciados pela chegada de um grande volume de soja no mercado. Nesse contexto, ferramentas de gestão de risco continuam sendo essenciais para que o produtor enfrente desafios globais e garanta a sustentabilidade do agro brasileiro.
Excesso de oferta tem pressionado os preços no mercado internacional, que já apresentam quedas significativas
“Este é o momento ideal para o travamento de custos, pois ainda está valendo a pena a relação de troca para evitar prejuízos futuros, visto que a projeção na colheita é de mais oferta do que demanda”, finaliza Pozzobon.
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