Dados divulgados pelo USDA neste dia 21/08 mostram o estágio da qualidade das lavouras norte-americanas de soja nos EUA A categoria bom/excelente permaneceu em 59%, enquanto mercado esperava 60%. Houve queda na condição regular, que passou de 29% para 28%, e este ponto foi para a categoria ruim/muito ruim, que aumentou para 13%.
Ontem foi iniciado o Crop Tour nos EUA, e os primeiros relatos da produtividade da soja ficando dentro da média dos últimos 3 anos e em linha com a maioria dos pontos de avaliação em comparação com o ano passado. Contudo, como a soja se encontra no momento decisivo de enchimento de grãos, as próximas semanas são críticas para a definição da safra norte-americana, já que as temperaturas estão bastante altas e com poucas chuvas no radar.
As inspeções de exportação de soja estadunidense, no acumulado da temporada iniciada em 1º de setembro/22 até a presente semana, apontaram inspeções de 51,5MT, ante 56MT do mesmo intervalo da temporada anterior.
Segundo a SECEX, as exportações brasileiras de soja em agosto somam 5,3MT com ainda mais alguns dias para finalizar o mês, e, a tendência é que passem as 5,9MT embarcadas em agosto de 2022. Do início de temporada, de fevereiro/23 até o momento, são 77,3MT de soja brasileira que deixaram o país, contra 64MT do mesmo intervalo do ano passado.
Preços no mercado interno estão recebendo melhor suporte de prêmios e câmbio. O volume de negócios segue comedido, com produtores avaliando a possibilidade de melhores preços no período de entressafra. Prêmios são negociados nos portos brasileiros, no mercado spot, na faixa 60/100 cents positivos; para setembro, entre 80/100.
As Indicações de compra são apontadas entre R$ 138,00/142,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 148,00/154,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.