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Dólar alto torna carne bovina brasileira ainda mais competitiva

Cenário é de forte pressão nos preços da arroba do gado pronto

Dólar alto torna carne bovina brasileira ainda mais competitiva

Expectativa é de que os abates de bovinos e as exportações de carne sigam intensas.

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12/06/2024 |

A programação de abates de bovinos nas indústrias frigoríficas brasileiras segue alongada, ainda que tenha tido uma ligeira redução, causada pelo próprio comprador e a oferta segue bastante intensa. O enunciado mostra que o cenário é de forte pressão nos preços da arroba do gado pronto, com expectativa de que os abates de bovinos e as exportações de carne sigam intensas.

Somado a estes fatores, o primeiro deles é sazonal, ligado ao momento, estação climática com menor precipitação chuvosa, temos o dólar em forte alta no cenário internacional e com disparada no Brasil. Na segunda-feira, dia 10/6, às 10h20, a moeda norte-americana teve o pico de R$ 5,388, mostrando forte elevação com as expectativas atuais em torno da economia dos Estados Unidos e seus indicadores de inflação e taxa de juros. Este último item é fundamental para a alta do dólar atual, pois já há um entendimento que o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) não vai reduzir a taxa de juros na reunião desta semana e, para alguns economistas do país, o FED não deve tomar tal atitude até o final de 2024.

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Você pode se questionar: “como o dólar está influenciando ou pode impactar a pecuária bovina brasileira?”.

É simples a resposta. O dólar alto torna o produto brasileiro mais barato frente aos seus concorrentes no mercado internacional. Fica, de fato, muito mais competitivo que já é. E quando olhamos para o ritmo de abates no Brasil, com recorde sazonal mensal, somado a números históricos de exportação em volume, temos uma equação que apresenta maior demanda internacional para a carne bovina brasileira.

Para finalizar, explico que o dólar alto traz algumas vantagens no momento, mas, a longo prazo, eleva a inflação interna do país. Outra, bem difícil de explicar, gira em torno do questionamento “por quanto tempo o Brasil tem fôlego para abates tão expressivos?”. Uma reflexão importante e que, mesmo ainda elevada, a taxa de participação de fêmeas recuou.

TAGS: #boi gordo # mercado
# cotação # pecuária de corte # bovinocultura
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Editor RuralNews
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