Alta no uso interno e recuo nos estoques da China pressionam estimativa global da safra 2025/26
Segundo análise da TF Agroeconômica, o relatório de Oferta e Demanda Mundial do USDA divulgado em junho de 2025 trouxe ajustes relevantes para o milho, principalmente no cenário global. Embora a produção americana tenha sido mantida em 389,69 milhões de toneladas, e as exportações dos EUA sigam projetadas em 52,07 milhões, o aumento do uso doméstico e ajustes nos estoques chineses fizeram com que os estoques finais globais fossem reduzidos para 310,76 milhões de toneladas, uma queda de 2,2 milhões em relação ao relatório anterior.
Nos Estados Unidos, o USDA elevou o consumo de milho para ração e uso residual em 1,9 milhão de toneladas, totalizando 307,47 milhões. O estoque final americano caiu para 54,32 milhões de toneladas, pressionando levemente o mercado interno.
A produção global foi estimada em 1,224 bilhão de toneladas, com os principais produtores mantendo estabilidade. No entanto, o USDA revisou para baixo os estoques iniciais da China, o que reduziu a oferta disponível e impactou diretamente os estoques finais.
As cotações futuras em Chicago foram influenciadas por esse ajuste: o contrato de milho para julho encerrou o dia com alta de 0,43%, ou US$ 2,00 cents por bushel, negociado a US$ 467,75.