Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago, CBOT, chegam ao intervalo nessa manhã de quarta-feira, 21/06, em alta entre 12 e 16 cents nos primeiros vencimentos. Ontem, fechou em alta de 3 pontos. Na BMF, julho opera em R$ 58,00 (+3,0%) e setembro em R$ 63,60 (+3,5%). O analista de mercado Camilo Motter, da Corretora Granoeste de Cascavel/PR destaca que a qualidade das lavouras de milho nos EUA tiveram nova e acentuada queda ao longo da última semana. O USDA apontou que 55% das lavouras se encontram na categoria bom/excelente, ante 61% de sete dias atrás e 70% do mesmo ponto do ano passado. Vale relembrar que na semana anterior eram 61%. O mercado esperava algo como 58%. Este percentual é mais baixo para esta semana de junho desde 1992. Além disso é o mais baixo para qualquer semana de junho e julho desde 2012 – quando uma grande estiagem assolou o coração do Meio Oeste e alçou os preços, em Chicago, para o recorde histórico que vigora até hoje. Ritmo de negócios está lento para o café arábica mas intenso para o robusta A exemplo do vem ocorrendo com a soja, os estados centrais são os que mais perdem qualidade também no milho. Illinois perdeu 12 pontos ao longo da semana, caindo de 48% para 36% das áreas consideradas boas/excelentes; Iowa perdeu 11 pontos, de 70% para 59% e Minnesota perdeu 8 pontos, caindo de 75% para 67%. Em termos gerais, as lavouras estão na fase inicial de desenvolvimento. O plantio está concluído. Poucas áreas ainda não emergiram. De acordo com o USDA 96% das lavouras já germinaram, ante 94% do ano passado. As lavouras mais adiantadas começam a chegar à fase de floração. Preços do arroz cedem na maior parte das regiões do RS