Os contratos negociados com milho em Chicago chegam ao intervalo desta manhã de quinta-feira com leves perdas, a U$ 4,82/dezembro. Ontem, os vencimentos mais próximos fecharam com ganhos de 3 a 4 pontos. Na BMF, novembro opera em R$ 58,10 (-0,5%) e janeiro/24, em R$ 62,20 (-0,6%).
Amanhã será divulgado o relatório de estoques trimestrais norte-americanos referentes a primeiro de setembro. O mercado espera algo como 36,3MT de milho. Em 1º de setembro do ano passado, os estoques eram de 34,9MT. Caso venham em linha ou acima do esperado, este será o 3º ano de estoques em alta.
Notícia divulgada pela agência Reuters mostra um novo levantamento do Ministério da Agricultura chinês indicando que a produção de milho do país será maior do que era estimado previamente e poderá alcançar 285,0MT – um novo recorde histórico. Isto representa um aumento de 8,0MT sobre as projeções anteriores e poderá significar certa contenção nas importações.
Internamente, nos últimos dias, os preços vêm mostrando ligeira melhora, diante do forte ritmo das exportações, finalização da colheita, câmbio acima de R$ 5,00 e algum ganho na CBOT. O pior parece estar ficando para trás. Enquanto isto, os produtores acompanham o andamento da colheita da safra dos EUA e o ritmo do plantio no Brasil.
Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 61,00/63,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
Sobre o autor
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.