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Petróleo cai mais de 3% e arrasta o setor de óleos vegetais de carona

Diminuição das tensões geopolíticas e a frustração do mercado com relação ao tamanho dos estímulos chineses fizeram o óleo negro despencar e levar junto as commodities

Publicado em 11/11/2024 | 21:15:00 327 Views
A semana inicia negativa para o complexo da soja na Bolsa de Chicago (CBOT). Nesta segunda-feira (11/11) fortes quedas foram registradas e a principal delas foi no óleo de soja.

O petróleo foi o grande vilão, que acumulou uma grande queda. Podemos elencar alguns fatores que impactam negativamente nas cotações do óleo negro, entre eles a diminuição das tensões geopolíticas e a frustração do mercado com relação ao tamanho dos estímulos chineses.

Isso fez com que o petróleo negociasse com mais de 3% de queda, chegando novamente ao seu suporte gráfico na região dos U$68/barril. Essa queda abissal trouxe impactos para o óleo de soja, que por sua vez puxou o valor do grão para o negativo.

Passado o estresse, pudemos ver os preços do soja se recuperarem um pouco, graças às novas compras da China. Durante o pregão noturno, eles compraram cerca de 300 mil toneladas de soja via portos do golfo.
Soja B3
Data
Mês
Data anterior
Data dia
Variação
25-12-2024
jan, 25
21,45
21,37
0,00%
24-12-2024
jan, 25
21,45
21,37
0,00%
23-12-2024
jan, 25
21,45
21,37
-0,37%
22-12-2024
jan, 25
21,23
21,45
0,00%
21-12-2024
jan, 25
21,23
21,45
0,00%
20-12-2024
jan, 25
21,23
21,45
1,03%
19-12-2024
jan, 25
20,95
21,23
1,33%

Acompanhe as cotações de fechamento do complexo da soja na CBOT:
Petróleo negociou com mais de 3% de queda em Chicago

SOJA JANEIRO: U$10,22/bs | variação -0,77%

ÓLEO DE SOJA DEZEMBRO: ¢ 48,14/lb | variação: -1,29%

FARELO DE SOJA DEZEMBRO: U$ 295,1/st | variação: -0,37%

Já os futuros de trigo negociaram em queda. Os fundamentos que acabaram penalizando os futuros de trigo foram o menor interesse pelo trigo americano, como fica evidenciado pelos fracos números de embarques; melhoras climáticas para o trigo de inverno americano e russo; entrada de trigo na américa do sul pela colheita da Argentina e na Oceania pela Austrália; e pof fim, temos ainda o fator Trump, que traz incertezas quanto aos impactos que suas políticas terão quanto as relações internacionais.

E apesar de todos esses fatores os preços cairam, mas ainda não estabeleceram uma tendência de baixa. Por outro lado, temos fatores que acabaram limitando a extensão do movimento de baixa, como a baixa porcentagem de lavouras americanas enquadradas em boas e excelentes e o atual aperto nos estoques globais, desde a safra 20/21 os estoques caíram cerca de 27 milhões de toneladas.

Acompanhe as cotações de fechamento para milho e trigo na CBOT:

MILHO DEZEMBRO: U$4,30/bu | variação: -0,23%

TRIGO DEZEMBRO: U$5,65/bu | variação: -1,22%

No Brasil, os futuros de milho registram mais um dia de alta. Os preços no mercado físico continuaram fortes devido a demanda. Na região de Campinas/SP, os compradores disputaram lotes de físico para recompor seus estoques e aqueles que dependiam exclusivamente dentro do Rstado, acabaram se vendo em uma posição muito complicada, fazendo com que os preços aumentassem.

Acompanhe as cotações de fechamento para milho na B3:

MILHO NOVEMBRO: R$74,41/sc | variação: +0,73%

MILHO JANEIRO: R$:77,65/sc | variação: +1,08%

MacroeconomiaNo Brasil o impasse continua. Enquanto o mercado aguarda a publicação do pacote fiscal, especialistas comentam que caso o total de cortes seja inferior a 50 bilhões de reais a bolsa deve continuar sofrente e o câmbio elevado.

Essas e outras preocupações fazem com que casas de análises, bancos internacionais e nacionais aumentem suas apostas quanto ao contínuo aumento das taxas de juros no país, no momento as projeções se elevaram para uma taxa SELIC a 13% ao final do ciclo.

Bolsas globais, principais variações:

ÁSIA/PACÍFICO:CHINA: +0,55% /HONG KONG: -1,45%

EUROPA:ALEMANHA: +1,22%

EUA:SP500: +0,07% /NASDAQ: +0,00%

BRASIL: +0,09%

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