Preços do trigo acompanha avanço e oscilações no mercado

O preço do trigo no Brasil apresenta comportamentos distintos no início desta semana. Por um lado, em algumas regiões, como Minas Gerais, a colheita já começou e as vendas iniciais movimentam o mercado. Por outro lado, em outras regiões, como Santa Catarina, o cenário ainda é de lentidão. De acordo com a TF Agroeconômica, os preços do trigo variam até R$ 60 por tonelada, refletindo um cenário de transição entre safras e incertezas sobre a qualidade dos grãos.

Plantio quase finalizado no Sul e impacto das chuvas

No Rio Grande do Sul, 93% da área de trigo já foi plantada. Embora a colheita ainda não tenha começado, os preços giram entre R$ 1.380 FOB e R$ 1.330 CIF. Essa variação reflete fatores como logística e a qualidade esperada da nova safra. Além disso, a frente fria que atingiu o estado trouxe chuvas, interrompendo temporariamente as atividades em campo.

Mercado segue travado em Santa Catarina

Em Santa Catarina, o mercado ainda não reagiu. Segundo a TF Agroeconômica, os poucos negócios fechados envolvem apenas pequenos lotes, sem impacto nas cotações. Dessa forma, a diferença entre o que compradores e vendedores esperam mantém o mercado parado.

Os preços do trigo variam até R$ 60 por tonelada, refletindo um cenário de transição entre safras e incertezas sobre a qualidade dos grãos

Paraná lida com excesso de estoque

No Paraná, os preços do trigo seguem pressionados pelos estoques remanescentes da safra passada e pela aproximação da nova safra. Por isso, a resistência dos compradores tem adiado os negócios. Contudo, segundo analistas, o mercado só deve reagir com mais clareza sobre a qualidade dos grãos recém-colhidos.

Valorização tímida em São Paulo

Em São Paulo, os preços subiram até R$ 60 por tonelada no mercado CIF. No entanto, o número de negócios permanece baixo. Assim, a TF Agroeconômica avalia que a valorização do preço do trigo não foi suficiente para motivar grandes volumes de venda ou compra.

Minas Gerais inicia colheita com vendas moderadas

A colheita começou em Minas Gerais, com 5% da área já colhida. Os primeiros lotes foram comercializados, e espera-se que o ritmo aumente nas próximas semanas. Além disso, o clima será um fator decisivo para o avanço das atividades.