Previsão do tempo para a semana de 13 a 17 de outubro
Chuva intensa deve atingir o Sul e parte do Sudeste, enquanto o Nordeste segue com tempo seco e baixa umidade

Previsão do tempo aponta contraste entre chuva forte no Sul e seca no Nordeste. Foto: Canva

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) divulgou a previsão do tempo para a semana de 13 a 17 de outubro, indicando contrastes marcantes entre as regiões do país. Enquanto o Sul deve registrar chuvas intensas, o Nordeste tende a permanecer com tempo seco e baixos índices de umidade.
Chuva forte no Norte e no Sul
Na Região Norte, áreas de instabilidade se concentram no Oeste, especialmente no Amazonas, sul de Roraima e Acre. Os volumes podem ultrapassar 120 milímetros, embora a maior parte da região registre acumulados de até 20 mm em cinco dias. A umidade relativa tende a cair no extremo norte, abrangendo o Amapá e o norte do Pará, podendo atingir 25%.
No Sul, a semana começa com tempo mais estável após a passagem de uma frente fria. No entanto, entre quinta e sexta-feira, um novo sistema deve provocar chuvas fortes no Rio Grande do Sul, com volumes acima de 100 mm e risco de tempestades, raios, granizo e rajadas de vento.
Centro-Oeste e Sudeste com chuvas irregulares
No Centro-Oeste, as chuvas serão isoladas e de baixa intensidade, não ultrapassando 20 mm no acumulado da semana. A umidade relativa deve ficar em torno de 50% no Mato Grosso do Sul e no sul de Goiás, mas pode cair para menos de 30% no restante da região.
Já o Sudeste terá chuva principalmente em São Paulo, sul de Minas Gerais e região serrana do Rio de Janeiro. O avanço de uma frente fria deve provocar acumulados de até 100 mm, com possibilidade de temporais e granizo no dia 14. Em contraste, o norte de Minas Gerais deve seguir seco, com umidade abaixo de 25%.
Nordeste com tempo seco e calor intenso
No Nordeste, praticamente não há previsão de chuva. As precipitações devem se restringir a pancadas rápidas entre o Rio Grande do Norte e o sul da Bahia. A umidade relativa ficará muito baixa no interior, com índices inferiores a 25%, podendo chegar a 20% em áreas do Piauí, Ceará e oeste da Bahia.
