Uma quinta-feira com o “peso dos animais em escala” com efeito expressivo em alguns estados pecuários. No começo desta semana, eu já escrevia da possibilidade, muito robusta, dos recuos de preços na arroba nesta semana. De fato, temos elementos que nos mostram a confirmação da tendência em São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
O MS tinha valores arroba, nas principais indústrias que atuam na região (Marfrig, JBS e Naturafrig) em R$ 230, desde a primeira semana de dezembro.
No dia 21/12, os valores atingiram R$ 235, retornaram ao valor uma semana depois e, hoje, os valores caíram para R$ 225,00 no JBS, com Marfrig sem negócios desde quarta-feira (24/1), com retorno esperado na segunda ou terça-feira. Há escalas no Estado até o dia 7 de fevereiro.
O cenário descrito no MS é ilustrativo e mostra a situação da pecuária nos principais estados produtores, com escalas de abate confortáveis, com recuo da necessidade de compras e forte cautela na decisão de compra de animais.
Em São Paulo, praça de referência, a arroba do boi gordo é negociada, em média, no prazo, a R$ 240 e boi China em R$ 245, ligeira queda de 0,54%.
Todavia, não há cautela apenas por parte de compradores, que têm testado o mercado, antes de um período que deve haver maior demanda (semana com abates entre os dias 5 e 9, Carnaval, somado aos salários sendo pagos) o pecuarista está também muito cuidadoso para vender. As chuvas que parecem começar ficar mais regulares, ajudam a elevar o prazo para o produtor rural negociar seus animais.
Com o exposto, mantemos a posição de acreditar em retorno ou recuperação de preços da arroba nas primeiras semanas de fevereiro/24.