Conforme perspectivas da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil deverá encerrar o ano alcançando o marco de 56,900 bilhões de unidades de ovos produzidos nas granjas de norte a sul do país. O número é recorde, e supera em 8,5% a produção registrada no ano anterior, com 52,448 bilhões de UNIDADES.
A produção, de acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, tem sido impulsionada pelo aumento do consumo da proteína, que deverá encerrar o ano no maior patamar da história do setor. Conforme as projeções da associação, cada brasileiro deverá consumir até 263 unidades ao longo dos 12 meses deste ano, 21 unidades a mais em relação à 2023, quando o índice chegou a 242 unidades.
Ao longo deste ano, a cada segundo, as granjas brasileiras têm produzido em ritmo recorde, alcançando cerca de 1.800 unidades por segundo, ressalta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em meio às comemorações do Dia Mundial do Ovo, organizado pelo Instituto Ovos Brasil, celebrado esta sexta-feira, 11 de outubro.
“Está mais competitivo produzir ovos em 2024. Os custos estão mais ajustados e o consumidor tem demandado mais o produto. As perspectivas para o setor são positivas e nossos indicadores apontam a ampliação dos níveis de consumo para o próximo ano.
Além do fato de ser uma das proteínas mais versáteis e acessíveis disponíveis, o ovo já é reconhecido pelos consumidores de todas as classes e perfis de consumo como um dos alimentos mais completos que existem.
Exatamente por isso, o ovo deixou de ser visto apenas como um simples produto e passou a ser um alimento que tem influência tanto para a segurança alimentar, como para a saúde pública”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.
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O ovo deixou de ser visto apenas como um simples produto e passou a ser um alimento que tem influência tanto para a segurança alimentar, como para a saúde pública
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Ricardo Santin, presidente da ABPA
O Dia Mundial do Ovo é comemorado em todas as nações produtoras e consumidoras dessa proteína. É o caso do Brasil, que atualmente é o quinto maior produtor desta proteína, e mantém níveis de consumo bem acima da média internacional, que é de 230 unidades.