Mesmo com prêmios do milho em alta, comercialização é lenta
O cereal fechou em alta hoje, devido a notícias desfavoráveis para o desenvolvimento produtivo em algumas regiões do EUA, porém, comercialização está lenta
Perspectivas climáticas desfavoráveis para o desenvolvimento produtivo em algumas regiões dos EUA, confirmaram preços. As previsões indicam pouca chuva e altas temperaturas, trigo em alta, clima otimista contagiante. O otimismo sobre a retomada dos embarques da Ucrânia limitou o progresso.
No Brasil os prêmios do milho continuam altos. Mesmo assim, está difícil conseguir vendedor. A reposição está cara – está 20 centavos por bushel acima do FOB. Frete caro e produtor segurando. A comercialização continua andando a conta-gotas. A comercialização está em 52% contra 68% no ano passado. Essa comparação engana, pois no ano passado a produção foi 35 milhões de toneladas menor – tem muito milho para ser precificado. Cooperativas no Paraná e MS falam em recebimento de 60 mil toneladas por dia e fixação de apenas 2 a 3 mil. As cooperativas estão vendendo a fixar para as tradings. Para as tradings não faz muito sentido receber muito mais a fixar, uma vez que a curva do flat price no FOB está em carry.
Uma consultoria privada vê o rendimento nacional de milho em 176 bpa (11.836,19 kg/hectare), abaixo da tendência ajustada pelo clima WASDE de 177 (11.903,44 kg/hectare) de maio.
EXPORTAÇÃO DE SORGO EUA
O USDA também mencionou que 1.200 toneladas de sorgo de safra velha foram vendidas durante a semana que terminou em 28/07. Destinos desconhecidos também reservaram 68.000 MT de mil novas safras durante a semana.