Relatório do USDA indica que as condições das lavouras de milho norte-americanas tiveram queda de 3 pontos percentuais na categoria bom/excelente ao longo da última semana, caindo para 53%, ante 56% - ficando pior do que a expectativa de analistas. No mesmo ponto do ano passado o índice era de 54%.
Em relação ao estágio, 67% estão com grãos formados, ante 51% da semana anterior, 61% do ano passado e 65% de média.
As áreas em maturação somam 18%, ante 9% da semana passada, 14% da mesma época de 2022 e 16% de média para o período.
O line-up nos portos brasileiros indica embarques de 10,2MT em setembro – um novo recorde mensal para o milho. Em agosto, 9,3MT deixaram o país, contra 7,4MT de agosto de 2022. Do início da temporada, iniciada em fevereiro, foram despachadas 19,1MT, ante 15,1MT do mesmo intervalo no ano passado.
Internamente, os preços seguem pressionados – com o avanço da colheita e diante de um mercado externo relativamente acomodado. As cotações internacionais, permanecem como balizamento e piso para os preços domésticos. Enquanto isto, os produtores se mantêm atentos, acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA, bem como a evolução da implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.
Nesta quarta-feira, 06/09, as indicações de compra ficam na faixa entre R$ 47,00/49,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 58,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.
Sobre o autor
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.