Certificado é obrigatório para compra, venda, financiamento e outras operações com imóvel rural
Já está disponível a emissão do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) 2025. De acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o documento é obrigatório e comprova que a propriedade está registrada corretamente no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR). O novo certificado substitui o anterior e tem validade de um ano, a partir do pagamento da taxa. O prazo final para regularizar a situação é 16 de julho.
O CCIR é indispensável para diversas transações relacionadas ao imóvel rural, como compra, venda, desmembramento, arrendamento, hipoteca, partilha ou atualização de matrícula em cartório. Também é exigido para contratação de crédito rural junto a bancos e instituições financeiras.
“Manter o CCIR em dia é essencial para deixar a propriedade rural regularizada e garantir acesso a políticas públicas e linhas de crédito. Todos os proprietários de imóveis rurais precisam atualizar o cadastro anualmente e regularizar o documento para evitar problemas em financiamentos ou na hora de negociar a terra”, destaca o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
No Paraná, os sindicatos rurais ligados ao Sistema FAEP estão disponíveis para auxiliar os produtores na consulta e emissão do documento. No site da entidade, é possível localizar os contatos das unidades.
Também é possível obter o documento presencialmente nas Salas da Cidadania das superintendências regionais do Incra, unidades avançadas ou nas Unidades Municipais de Cadastramento (UMCs).
Para concluir a emissão, é necessário quitar a Taxa de Serviços Cadastrais, cujo valor varia conforme o tamanho do imóvel. O pagamento pode ser feito por PIX, cartão de crédito ou boleto bancário — este último aceito exclusivamente na rede do Banco do Brasil. Após o pagamento, o certificado é liberado com o status de “Quitado”.
Se o pagamento não for realizado em até 30 dias após o lançamento da taxa, serão cobrados multa e juros. Débitos de anos anteriores também serão incorporados ao novo certificado.