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Último dia de exposição de tecnologias e inovações da Tecnoshow Comigo

Feira de Rio Verde (GO) apresentou por cinco dias o melhor do agronegócio goiano e brasileiro
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Publicado em 12/04/2024

A 21ª edição da feira Tecnoshow termina nesta sexta-feira, dia 12, em Rio Verde (GO), com a apresentação das mais variadas e avançadas tecnologias e inovação para incrementar a produtividade e produção do campo. Com mais de 650 expositores, a feira é uma das mais relevantesvitrines tecnológicas do país eo mais importante espaço de demonstração de tecnologia de Goiás.

Segundo o coordenador de Palestras da Tecnoshow, Eduardo Hara, a tecnologia exposta e apresentada no evento não se limita apenas a máquinas e implementos com tecnologia embarcada, mas também àquelas aplicadas em produtos, como novas variedades de soja e milho mais resistentes e produtivas, uso de químicos com maior eficiência e menor quantidade, pensando no meio ambiente.
Evento apresentou inovações e tecnologias, além de muito conhecimento técnico por parte de instituições
Evento apresentou inovações e tecnologias, além de muito conhecimento técnico por parte de instituições

“A tecnologia não está amarrada apenas às máquinas, mas também aos softwares e aplicativos lançados aqui na Tecnoshow. A feira é uma oportunidade ímpar aos produtores, principalmente de Goiás terem acesso a essas inovações, além de poder testar, conversar com as empresas e entender se essa tecnologia atende à demanda da propriedade”, explica Hara.
Ele ainda acrescenta que “o mais importante é que a Tecnoshow se tornou um difusor de tecnologia que consegue fazer com que as novidades cheguem na ponta, no produtor rural. Conseguimos criar uma conexão única entre os expositores e os agricultores e pecuaristas, pois as empresas encontram a oportunidade de conhecer a necessidade do campo e, por outro lado, os visitantes apresentam suas experiencias de uso, construindo uma máquina a quatro mãos”. Institutos e universidades Institutos e universidades levam pesquisas, lançamentos, tecnologias e inovação aos visitantes da Tecnoshow.

Os estandes são voltados para diferentes segmentos do agronegócio e contemplam programas, parcerias e novidades, inclusive para pequenos produtores e comunidades carentes. Com foco em auxiliar nas principais ‘dores’ dos produtores, este ano, a Universidade de Rio Verde (UniRV) trazorientações de manejo voltadas especificamente para períodos de déficit hídrico, utilizando como exemplo o cultivo de soja. “Por meio de demonstrações em uma trincheira, trabalhamos questões de irrigação, correção do solo com gessagem, cobertura do solo com palhada, entre outras. Trabalhamos com braquiárias e o uso de microrganismos em busca de aumentar o enraizamento”, explica o professor e diretor do curso de Agronomia, Paulo Boldrin.
Já o Instituto Federal Goiano (IF) reforça não somente a difusão de tecnologias, mas a retenção de talentos no interior do estado. “Comumente vemos que, quando a pessoa tem um alto nível de qualificação, ela opta pelos grandes centros e acaba deixando até mesmo as regiões produtoras como a nossa”, diz o diretor-científico do Ceagro e pesquisador do IF, Leandro Souza.

Pequi sem espinho

No desenvolvimento de produtos que tragam diferenciais e benefícios aos pequenos produtores, a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) traz como dois dos principais destaques o pequi sem espinho e o feijão GO Social. “O pequi desenvolvido, além do tamanho menor e mais atrativo, sobretudo para restaurantes, tem o grande diferencial da ausência do espinho, o que facilita, por exemplo, a retirada da amêndoa, um ponto importante para o consumo geral e para a indústria”, explica a pesquisadora da Emater, Elainy Botelho.

A Embrapa expõe em seu estande uma variedade de produtos e novidades aos visitantes da feira. Alguns dos destaques são a soja transgênica 7881I Pro, com boa produtividade, resistente ao nematoide do cisto da soja e o feijão guandu, que pode ser uma alternativa para a melhoria da pastagem e da qualidade nutricional do rebanho.“O gergelim é uma cultura também de destaque, visto que os produtores têm utilizado muito em uma segunda safra como alternativa ao plantio do milho. Ele é mais resistente à seca, então está sendo trabalhado pela Embrapa para que fique disponível aos produtores”, explica o pesquisador da Embrapa, Leonardo José Campo.

Dris Comigo

No estande do Centro Tecnológico da Comigo (CTC), fitopatologia, entomologia, fertilidade do solo, nutrição de plantas, forra de cultura são alguns dos temas apresentados. O principal destaque é o Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação, o Dris Comigo, inserido dentro do site da cooperativa. “Com a plataforma, o produtor colhe uma amostra de folha da soja e ela irá oferecer o diagnóstico da adubação foliar exata para a cultura. Assim, ele terá um uso mais assertivo dos insumos, sabendo o que realmente será necessário para produzir bem”, explica o gerente de geração e difusão de tecnologia do Centro Tecnológico da COMIGO,Eduardo Hara.

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