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A semana começa com preços estáveis para a soja na Bolsa de Chicago (CBOT). A posição janeiro opera em U$ 9,94 neste momento. A semana anterior terminou com pequenos ganhos, na faixa de 0,5%.
Além de monitorar a melhora da demanda e a evolução da safra sul-americana, os investidores buscam ajustar as carteiras para o relatório de oferta e demanda de dezembro, que será apresentado pelo USDA nesta terça-feira.
O mercado espera apenas pequenos ajustes no quadro de produção de consumo tanto dos EUA quanto do mundo. Os estoques norte-americanos tendem a ficar ligeiramente maiores, para algo como 12,87MT em 2024/25. Igualmente, os estoques globais são esperados em alta, em 133,0MT.
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Para o Brasil, o mercado aposta uma safra de 169,4MT, ante 153,0MT da última campanha. Para a Argentina espera-se 51,7MT, ante 48,2MT da última temporada.
No mercado interno, o ritmo de negócios segue calmo e, por enquanto, sem pressões exageradas, típicas de períodos de entressafra. O dólar mais caro empresta apoio na formação do preço doméstico e elimina boa parte das pressões ocasionados pelas recentes perdas na CBOT.
Muitas indústrias dizem estar abastecidas e devem voltar às compras somente com produto novo. De qualquer maneira, necessidades pontuais continuam aparecendo e vão absorvendo os lotes que chegam para venda.
É preciso, no entanto, ter em mente que, produto para entrega a partir de fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo das indicações para os lotes disponíveis. Por esta razão, quem ainda conta com produto pronto tem que ficar atento com a chegada do novo ano.
No spot, prêmios são apontados na faixa entre 120/180. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 138,00/140,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 145,00/148,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHOOs preços do milho operam com leve alta nos futuros de Chicago, neste momento, manhã de segunda-feira, a U$ 4,32/março. Na semana passada houve perdas mínimas, de 0,5%, num período de poucas oscilações. Os investidores operam buscando ajustar as carteiras para o relatório de oferta e demanda de dezembro, que será apresentado amanhã.
Na BMF, a posição janeiro trabalha em R$ 73,55 (anterior R$ 73,95) e março em R$ 72,60 (anterior, R$ 72,85).
No que tange ao relatório de oferta e demanda, os estoques norte-americanos de milho tendem a ter algum corte. Analistas estimam o volume final em 48,3MT, ante 49,2MT de novembro e 44,7MT do ano anterior. Os estoques finais globais também são esperados com algum corte, para 303,6MT. Na última estação os estoques eram de 314,2MT.
A produção brasileira é aguardada em 127,2 MT, ante 122,0MT do último ano. A Argentina deve colher 50,5MT, contra 50,0 da campanha passada.
Mercado segue focado no bom equilíbrio entre oferta e demanda – que acaba acomodando as pressões vendedoras e compradoras, sem maiores sobressaltos.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /69,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações giram na faixa de R$ 73,00/75,00 por saca.
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Soja inicia com preços estáveis na Bolsa de Chicago nesta segunda-feira (09/12)
Confira o panorama diário do mercado de commodities com o analista de mercado Camilo Motter
Publicado em 09/12/2024 | 09:29:00
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Além de monitorar a melhora da demanda e a evolução da safra sul-americana, os investidores buscam ajustar as carteiras para o relatório de oferta e demanda de dezembro, que será apresentado pelo USDA nesta terça-feira.
O mercado espera apenas pequenos ajustes no quadro de produção de consumo tanto dos EUA quanto do mundo. Os estoques norte-americanos tendem a ficar ligeiramente maiores, para algo como 12,87MT em 2024/25. Igualmente, os estoques globais são esperados em alta, em 133,0MT.
Para o Brasil, o mercado aposta uma safra de 169,4MT, ante 153,0MT da última campanha. Para a Argentina espera-se 51,7MT, ante 48,2MT da última temporada.
No mercado interno, o ritmo de negócios segue calmo e, por enquanto, sem pressões exageradas, típicas de períodos de entressafra. O dólar mais caro empresta apoio na formação do preço doméstico e elimina boa parte das pressões ocasionados pelas recentes perdas na CBOT.
Muitas indústrias dizem estar abastecidas e devem voltar às compras somente com produto novo. De qualquer maneira, necessidades pontuais continuam aparecendo e vão absorvendo os lotes que chegam para venda.
É preciso, no entanto, ter em mente que, produto para entrega a partir de fevereiro, tem indicação entre R$ 10,00/R$ 15,00 abaixo das indicações para os lotes disponíveis. Por esta razão, quem ainda conta com produto pronto tem que ficar atento com a chegada do novo ano.
No spot, prêmios são apontados na faixa entre 120/180. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 138,00/140,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 145,00/148,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
MILHOOs preços do milho operam com leve alta nos futuros de Chicago, neste momento, manhã de segunda-feira, a U$ 4,32/março. Na semana passada houve perdas mínimas, de 0,5%, num período de poucas oscilações. Os investidores operam buscando ajustar as carteiras para o relatório de oferta e demanda de dezembro, que será apresentado amanhã.
Na BMF, a posição janeiro trabalha em R$ 73,55 (anterior R$ 73,95) e março em R$ 72,60 (anterior, R$ 72,85).
No que tange ao relatório de oferta e demanda, os estoques norte-americanos de milho tendem a ter algum corte. Analistas estimam o volume final em 48,3MT, ante 49,2MT de novembro e 44,7MT do ano anterior. Os estoques finais globais também são esperados com algum corte, para 303,6MT. Na última estação os estoques eram de 314,2MT.
A produção brasileira é aguardada em 127,2 MT, ante 122,0MT do último ano. A Argentina deve colher 50,5MT, contra 50,0 da campanha passada.
Mercado segue focado no bom equilíbrio entre oferta e demanda – que acaba acomodando as pressões vendedoras e compradoras, sem maiores sobressaltos.
No oeste do Paraná, indicações de compra na faixa de R$ 68,00 /69,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações giram na faixa de R$ 73,00/75,00 por saca.
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09/12/2024