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Estado de Goiás declara emergência zoossanitária para prevenir gripe aviária

Estado adota medida preventiva após confirmação do primeiro caso da doença em aves comerciais no RS

Estado de Goiás declara emergência zoossanitária para prevenir gripe aviária

Foto: Agrodefesa/divulgação

Foto do autor Redação RuralNews
19/05/2025 |

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), publicou no sábado (17/5) o decreto nº 10.693 que estabelece situação de emergência zoossanitária no estado para prevenção da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). A iniciativa, de caráter preventivo, visa fortalecer as ações já em andamento em Goiás para vigilância, prevenção e pronta resposta diante do cenário nacional da doença, mesmo sem registro até agora da gripe aviária em aves comerciais, de subsistência ou silvestres no estado.

A medida acompanha as orientações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que prorrogou por 180 dias a vigência da emergência zoossanitária nacional, conforme Portaria nº 784/2025. O objetivo é intensificar as ações preventivas, especialmente após a confirmação, na última quinta-feira (15/5), da presença do vírus da gripe aviária em matrizeiro de aves comerciais em Montenegro, no Rio Grande do Sul.

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Em agosto de 2023, Goiás já havia adotado o Decreto nº 10.297, também para prevenir a entrada da doença no estado. Esse decreto teve validade inicial de 180 dias e foi renovado por diversas vezes.

O novo decreto, válido por 180 dias, busca alinhar Goiás às diretrizes federais, agilizando a mobilização de recursos e a implementação de medidas imediatas em caso de surgimento da doença no território estadual. Além disso, facilita a coordenação entre órgãos públicos e privados, ampliando a eficiência das ações de biossegurança e controle sanitário. “Esta é uma iniciativa estratégica e essencial. Goiás tem papel importante na avicultura nacional e precisa proteger seus plantéis e a economia com medidas rápidas e integradas”, afirmou José Ricardo Caixeta Ramos, presidente da Agrodefesa.

A avicultura é fundamental para o agronegócio de Goiás e do Brasil. Em 2024, o país produziu cerca de 15 milhões de toneladas de carne de frango, mantendo-se como o maior exportador mundial do produto. Goiás está na 4ª posição nacional em produção avícola, com destaque para os polos de Itaberaí e Rio Verde, que ocupam respectivamente o 2º e 6º lugares no ranking brasileiro. O setor gera emprego direto para mais de 240 mil pessoas no estado.

“Preservar Goiás livre da influenza aviária é vital para garantir a segurança alimentar, a sanidade animal e a manutenção dos mercados internacionais, que reconhecem a qualidade da produção avícola brasileira. Com a situação de emergência, o estado poderá agir com mais rapidez em vigilância ativa, contenção e erradicação de eventuais focos da doença”, destacou José Ricardo Caixeta Ramos.

Objetivos

Entre as principais metas do decreto estão garantir suporte técnico, logístico e financeiro para ações emergenciais; reduzir o risco de entrada da doença nos plantéis comerciais; fortalecer a cooperação entre instituições; manter monitoramento contínuo; proteger a saúde humana e animal segundo os princípios da Saúde Única; e preservar a estabilidade econômica e comercial da avicultura goiana.

Rafael Vieira, diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, reforça que a população, produtores e toda cadeia produtiva devem manter atenção rigorosa às medidas de biossegurança e reportar imediatamente qualquer suspeita de doença em aves por meio dos canais oficiais da agência.

TAGS: #avicultura # influenza aviaria
# Ministério da Agricultura e Pecuária # Estado de emergência # Brasil # Emergência zoossanitária
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Editor RuralNews
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