Alimentos
05-02-2024 | 4:28:00
Por: Redação RuralNews
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A atividade ocorrerá a partir das 15h30min, na sede da Secretaria, em Porto Alegre (RS), e contará com a presença do secretário Giovani Feltes, da Seapi, e do presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes. Na ocasião, serão apresentadas as pautas e a programação confirmada da 12ª Abertura da Colheita da Oliva.
O evento ocorrerá dia 16 de fevereiro, a partir das 9h, no Parque Olivas de Gramado, de propriedade da família Bertolucci, que será anfitriã e correalizadora do evento que será promovido na Serra Gaúcha. A abertura terá como foco o tema da sustentabilidade, uma das pautas prioritárias da entidade para 2024, conforme o dirigente.
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Dentro dessa linha, a proposta é levar também pautas focadas no assunto como roteiro para neutralidade de carbono, plataforma de descarbonização, conferência sobre descarbonização e eficiência energética, workshops temáticos, plano de formação em descarbonização e reaproveitamento de resíduos.
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O Ibraoliva destaca ainda que assuntos como respeito às margens de cursos d’água, preservação das coberturas vegetais nos olivais, e áreas em consórcio da olivicultura com ovinocultura, equinocultura e olivoturismo já são realidades nas propriedades brasileiras.
“O tema do evento será a sustentabilidade, a produção de azeite no Brasil, envolvida com toda essa temática, que é muito importante para o futuro, não só da olivicultura, mas o futuro do nosso planeta”, observou Fernandes.
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Seca na Espanha
Embora pequena, a produção brasileira atrai a atenção dos olhos do mundo após dois anos de estiagem na Europa, principalmente na Espanha, que é a maior produtora mundial de azeite de oliva, respondendo por cerca de 70% de todo esse tipo de alimento consumido pelos países da União Europeia e por 45% do consumo mundial. A falta de chuvas que tem ocorrido nas províncias espanholas produtoras de azeitonas tem um enorme impacto no volume da produção e, em consequência, no preço do azeite no mercado mundial.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de azeite de oliva do Brasil, com mais de 80% do volume produzido no País. Na safra 2022/2023, a produção no Estado aumentou 29% em relação ao ano anterior. Foi de 448.500 litros para 580.228 litros. A maioria dos olivais se encontra na Metade Sul do Estado.
Os principais municípios produtores são Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul, Santana do Livramento, Bagé, Barra do Ribeiro, Viamão e Sentinela do Sul, entre outros.
De acordo com o zoneamento edafoclimático realizado pela Embrapa, o RS possui 7,4 milhões de hectares de terra com aptidão recomendável para o cultivo, sendo que 51% estão na chamada Metade Sul.
Os olivais estão ganhando espaço, principalmente em regiões que não são propícias para o cultivo de soja e milho, por exemplo. Em alguns municípios da Metade Sul os solos são muito arenosos e pedregosos e a topografia também não é favorável para a mecanização.
Já a oliveira não se faz de rogada e adora solo arenoso, pedregoso e temperatura de 25ºC a 35ºC no verão e de 3ºC a 15ºC no inverno. A única coisa que ela não tolera é a umidade.Atualmente, 340 produtores plantam oliveiras em 6,2 mil hectares e o Estado já conta com mais de 80 marcas. A área em idade produtiva (quatro anos ou mais) é de 4,3 mil hectares.
“A olivicultura está em grande expansão no Estado. Os produtores investiram em tecnologia e os azeites gaúchos são de altíssima qualidade”, salientou a expert internacional em azeites de oliva e sommelier de azeites Chania Szewczyk Chagas, que tem uma boutique de azeites em Gramado.
Benefícios do azeite de oliva
Possui propriedades anti-inflamatórias;Previne doenças cardiovasculares;Reduz o colesterol;Diminui o risco de diabetes;Protege o cérebro graças à sua ação antioxidante;Melhora os sintomas da artrite;Faz bem para os ossos;Pode ser usado no combate à depressão.
Coletiva de imprensa apresentará programação da 12ª Abertura da Colheita da Oliva
Atividade será realizada na sede da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul
Por: Redação RuralNews
A atividade ocorrerá a partir das 15h30min, na sede da Secretaria, em Porto Alegre (RS), e contará com a presença do secretário Giovani Feltes, da Seapi, e do presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes. Na ocasião, serão apresentadas as pautas e a programação confirmada da 12ª Abertura da Colheita da Oliva.
O evento ocorrerá dia 16 de fevereiro, a partir das 9h, no Parque Olivas de Gramado, de propriedade da família Bertolucci, que será anfitriã e correalizadora do evento que será promovido na Serra Gaúcha. A abertura terá como foco o tema da sustentabilidade, uma das pautas prioritárias da entidade para 2024, conforme o dirigente.
Dentro dessa linha, a proposta é levar também pautas focadas no assunto como roteiro para neutralidade de carbono, plataforma de descarbonização, conferência sobre descarbonização e eficiência energética, workshops temáticos, plano de formação em descarbonização e reaproveitamento de resíduos.
“O tema do evento será a sustentabilidade, a produção de azeite no Brasil, envolvida com toda essa temática, que é muito importante para o futuro, não só da olivicultura, mas o futuro do nosso planeta”, observou Fernandes.
Seca na Espanha
Embora pequena, a produção brasileira atrai a atenção dos olhos do mundo após dois anos de estiagem na Europa, principalmente na Espanha, que é a maior produtora mundial de azeite de oliva, respondendo por cerca de 70% de todo esse tipo de alimento consumido pelos países da União Europeia e por 45% do consumo mundial. A falta de chuvas que tem ocorrido nas províncias espanholas produtoras de azeitonas tem um enorme impacto no volume da produção e, em consequência, no preço do azeite no mercado mundial.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de azeite de oliva do Brasil, com mais de 80% do volume produzido no País. Na safra 2022/2023, a produção no Estado aumentou 29% em relação ao ano anterior. Foi de 448.500 litros para 580.228 litros. A maioria dos olivais se encontra na Metade Sul do Estado.
Os principais municípios produtores são Encruzilhada do Sul, Cachoeira do Sul, Santana do Livramento, Bagé, Barra do Ribeiro, Viamão e Sentinela do Sul, entre outros.
De acordo com o zoneamento edafoclimático realizado pela Embrapa, o RS possui 7,4 milhões de hectares de terra com aptidão recomendável para o cultivo, sendo que 51% estão na chamada Metade Sul.
Os olivais estão ganhando espaço, principalmente em regiões que não são propícias para o cultivo de soja e milho, por exemplo. Em alguns municípios da Metade Sul os solos são muito arenosos e pedregosos e a topografia também não é favorável para a mecanização.
Já a oliveira não se faz de rogada e adora solo arenoso, pedregoso e temperatura de 25ºC a 35ºC no verão e de 3ºC a 15ºC no inverno. A única coisa que ela não tolera é a umidade.Atualmente, 340 produtores plantam oliveiras em 6,2 mil hectares e o Estado já conta com mais de 80 marcas. A área em idade produtiva (quatro anos ou mais) é de 4,3 mil hectares.
“A olivicultura está em grande expansão no Estado. Os produtores investiram em tecnologia e os azeites gaúchos são de altíssima qualidade”, salientou a expert internacional em azeites de oliva e sommelier de azeites Chania Szewczyk Chagas, que tem uma boutique de azeites em Gramado.
Benefícios do azeite de oliva
Possui propriedades anti-inflamatórias;Previne doenças cardiovasculares;Reduz o colesterol;Diminui o risco de diabetes;Protege o cérebro graças à sua ação antioxidante;Melhora os sintomas da artrite;Faz bem para os ossos;Pode ser usado no combate à depressão.