Após semana estável, soja inicia em tom negativo na Bolsa de Chicago
O retorno generalizado de chuvas para todas as regiões de cultivo na Argentina é um dos fatores que pesa negativamente na cotação da soja na Bolsa de Chicago

Política externa dos EUA e o ritmo da colheita no Brasil também afetam a oleoginosa

A semana começa em tom negativo para a soja na Bolsa de Chicago (CBOT). A posição março registrava na manhã desta segunda-feira (24/02) perdas de 3 cents, negociada a U$ 10,346 por bushel. Na semana passada, entre perdas e ganhos, os preços ficaram praticamente estáveis.
As primeiras considerações da semana estão voltadas para a Argentina. Depois de um longo período de estiagem e chuvas apenas esparsas, que tem provocado sérios danos às lavouras, com perdas entre 3,0MT e 5,0MT, as previsões indicam o retorno generalizado de chuvas para todas as regiões de cultivo.
Além das previsões para a Argentina, os investidores observam os movimentos ditados pelo novo governo dos EUA e o ritmo da colheita no Brasil.
Levantamento da consultoria Safras Mercado indica que a colheita da safra brasileira chega a 37,6% e vem ganhando melhor ritmo nos últimos dias. No mesmo ponto do ano passado o índice era de 37,4% e na média histórica, de 34,3%.
A semana começa com baixo interesse de vendas. Prêmios seguem firmes. Porém, os preços praticados no mercado domésticos permanecem pressionados em razão das perdas na CBOT, recuo do câmbio, alta dos fretes e pela entrada maciça de produto novo.
No spot, prêmios são apontados entre 20/25. Indicações de compra no oeste do Paraná entre R$ 123,00/125,00 e em Paranaguá na faixa de R$ 133,00/135,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do período de embarque.
