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Queijos e Lácteos 14-03-2022 | 8:43:00

Mapa aponta os caminhos para a Rota do Queijo Paranaense

A Rota do Queijo é um arranjo mercadológico que fortalece o produto paranaense e que, a partir de agora


Por: Governo do Estado do Parana


Iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), a Rota do Queijo Paranaense foi lançada no final do ano passado e tem a intenção de incentivar o turismo rural, tendo a produção de queijos como principal atrativo.
De acordo com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que acompanhou o lançamento, a Rota do Queijo é um arranjo mercadológico que fortalece o produto paranaense e que, a partir de agora, ganha uma organização e visão de mercado ainda melhor. “Este conjunto de forças, graças à união entre setores do Governo e Prefeituras, ganha um contorno com estratégias corretas para estimular o crescimento da produção e, através do queijo, agregar valor ao leite e transformá-lo em mais uma cadeia vitoriosa no mercado” reforça Ortigara.

ROTA - O Sudoeste do Estado foi, também, o destino das agências de viagens que participaram do primeiro Famtour organizado pelo IDR-Paraná, em parceria com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Famtour é definido pelo Ministério do Turismo como uma forma de promoção do produto turístico e consiste em convidar agentes de viagem para visitar o destino e, desta forma, conhecer o local e saber o que pode oferecer ao cliente.
Neste momento a visita foi realizada em duas propriedades da região. Na queijaria Vidalat, de Francisco Beltrão, e na Queijaria Martinazzo, de Itapejara do Oeste. “A região do Sudoeste compreende a maior parte de queijarias integrantes da Rota, além da característica forte na consolidação do queijo. Por esse motivo foi escolhida como destino deste primeiro Famtour, mas é claro que gostaríamos de ir em todas as propriedades”, destaca Terezinha Busanello.

Inicialmente o Instituto cadastrou 29 propriedades em 23 municípios de várias regiões do Estado, onde se produz desde queijos coloniais até os mais refinados. A meta é ampliar o número de agroindústrias e estabelecer a produção de queijos como um atrativo para turistas do Estado e de todo o País.

Queijaria Vidalat – Francisco Beltrão - A produção começou em 1970 para ajudar no sustento da família. A ideia inicial era agregar uma renda extra.  Em 1990 foi uma das primeiras agroindústrias da cidade a conseguir certificado de inspeção municipal. Desde então a produção é focada no queijo colonial, tradicional da cultura regional. Em 2019 ganhou medalha de bronze no concurso Prêmio Queijo Brasil. E, em 2020, foi a primeira queijaria do município com certificação Susaf-PR (Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte do Paraná).

Queijaria Martinazzo – Itapejara do Oeste - Em 1990 a proprietária Roseli Martinazzo começou a fazer queijos coloniais, cuja receita tinha aprendido com a sogra, para vender na vizinhança e para os amigos. A procura foi aumentando e construiu a queijaria. Em 2018 conseguiu a certificação para aumentar as vendas e comercializar nos mercados da região. O produto foi aprovado e as vendas cresceram.


O queijo já foi premiado em Curitiba e em Florianópolis, com medalha de ouro no concurso Queijo Brasil. Um dos segredos é estar sempre de olho no manual de boas práticas. A queijaria preza pela sanidade dos animais. E também segue à risca as práticas de higiene e alimentação dos animais para garantir a qualidade do produto.


Participaram do lançamento, além do presidente do IDR-Paraná e do secretário da Agricultura, o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, o presidente da Paraná Turismo, Irapuan Cortes Santos, o prefeito de Francisco Beltrão, Cleber Fontana, a chefe do núcleo regional da Seab de Francisco Beltrão, Denise Adamchuk, a chefe do núcleo regional de Pato Branco, Leunira Tesser, e lideranças da região

TAGS: #queijo - #economia




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