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A chegada da estação seca sempre causa preocupação ao setor agropecuário pela perspectiva de redução da forragem para alimentar o rebanho. Durante a época das chuvas, uma alternativa para amenizar o problema é a chamada vedação de pasto, técnica usada para garantir disponibilidade de forragem durante períodos de escassez, como a estiagem.
A prática envolve a exclusão de áreas específicas do pastejo durante a estação chuvosa, permitindo que a vegetação acumule uma reserva estratégica de forragem.
Para o zootecnista e diretor técnico industrial da Connan, Bruno Marson, o momento de preparar o pasto para enfrentar a falta de chuvas é no terço final da época das águas, pois os animais possuem alimento suficiente, devido aos campos estarem com boa qualidade. Além disso, Marson destaca que a técnica colabora para a redução de custos da fazenda, uma vez que os animais terão volumoso suficiente durante o período seco.
“Se o pecuarista desenvolver um planejamento nesta fase do ciclo ele terá alimento para o rebanho no período da estiagem, garantindo a manutenção do escore corporal dos animais e da lucratividade da propriedade”, pontua Marson.
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Segundo ele, antes de usar a técnica, é necessário um plano estratégico que aponte as áreas adequadas para a vedação, considerando a capacidade de suporte da pastagem e as condições de crescimento das plantas. Marson observa que o produtor deve priorizar espécies com bom potencial de crescimento e capacidade de manter o valor nutritivo durante o período de vedação, como a braquiária, capim estrela e tiftons.
“O período ideal para vedar o pasto na maior parte do país é entre o fim de fevereiro e durante o mês de março, quando ainda é possível aproveitar o período chuvoso para produzir forragens com boa qualidade nutricional. Além disso, é importante a adubação nitrogenada, pois ajuda no desenvolvimento da forragem e na qualidade do material diferido”, explica.
“Outra técnica interessante é realizar o escalonamento da vedação. Dessa forma, temos a disponibilidade de forragens em diferentes períodos. A recomendação é trabalhar em terços da área total, sendo vedado o primeiro terço em fevereiro e os outros dois em março.”
O zootecnista alerta, porém, que mesmo com a vedação é importante complementar a alimentação do gado com suplementos corretos para garantir a saúde e produtividade dos animais. Entre as vantagens da vedação estão a manutenção do peso e saúde do gado, evitando perdas de produtividade durante a seca; a regeneração natural da pastagem, o que contribui para a sustentabilidade do sistema de produção; o equilíbrio forrageiro, que evita o superpastejo e a degradação das áreas de pasto; e a facilitação do manejo do rebanho, permitindo uma melhor organização e planejamento das atividades pecuárias.
“A vedação é uma saída encontrada pelo pecuarista para amenizar os efeitos da estiagem sobre o pastejo. Quando bem planejada, só traz vantagens para a fazenda e principalmente para o rebanho”, finaliza.
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Vedação de pasto nas águas garante forragem disponível para o gado durante a estação seca
Prática envolve a exclusão de áreas específicas do pastejo durante a época das chuvas, permitindo que a vegetação acumule uma reserva estratégica para alimentar o rebanho
Publicado em 17/01/2025 | 14:53:00
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A prática envolve a exclusão de áreas específicas do pastejo durante a estação chuvosa, permitindo que a vegetação acumule uma reserva estratégica de forragem.
Para o zootecnista e diretor técnico industrial da Connan, Bruno Marson, o momento de preparar o pasto para enfrentar a falta de chuvas é no terço final da época das águas, pois os animais possuem alimento suficiente, devido aos campos estarem com boa qualidade. Além disso, Marson destaca que a técnica colabora para a redução de custos da fazenda, uma vez que os animais terão volumoso suficiente durante o período seco.
“Se o pecuarista desenvolver um planejamento nesta fase do ciclo ele terá alimento para o rebanho no período da estiagem, garantindo a manutenção do escore corporal dos animais e da lucratividade da propriedade”, pontua Marson.
Segundo ele, antes de usar a técnica, é necessário um plano estratégico que aponte as áreas adequadas para a vedação, considerando a capacidade de suporte da pastagem e as condições de crescimento das plantas. Marson observa que o produtor deve priorizar espécies com bom potencial de crescimento e capacidade de manter o valor nutritivo durante o período de vedação, como a braquiária, capim estrela e tiftons.
A prática permite que a vegetação acumule uma reserva estratégica de forragem
“O período ideal para vedar o pasto na maior parte do país é entre o fim de fevereiro e durante o mês de março, quando ainda é possível aproveitar o período chuvoso para produzir forragens com boa qualidade nutricional. Além disso, é importante a adubação nitrogenada, pois ajuda no desenvolvimento da forragem e na qualidade do material diferido”, explica.
“Outra técnica interessante é realizar o escalonamento da vedação. Dessa forma, temos a disponibilidade de forragens em diferentes períodos. A recomendação é trabalhar em terços da área total, sendo vedado o primeiro terço em fevereiro e os outros dois em março.”
O zootecnista alerta, porém, que mesmo com a vedação é importante complementar a alimentação do gado com suplementos corretos para garantir a saúde e produtividade dos animais. Entre as vantagens da vedação estão a manutenção do peso e saúde do gado, evitando perdas de produtividade durante a seca; a regeneração natural da pastagem, o que contribui para a sustentabilidade do sistema de produção; o equilíbrio forrageiro, que evita o superpastejo e a degradação das áreas de pasto; e a facilitação do manejo do rebanho, permitindo uma melhor organização e planejamento das atividades pecuárias.
“A vedação é uma saída encontrada pelo pecuarista para amenizar os efeitos da estiagem sobre o pastejo. Quando bem planejada, só traz vantagens para a fazenda e principalmente para o rebanho”, finaliza.
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#Vedação de pasto # estação das águas # estação seca # forragem alimentar # rebanho # época das chuvas
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