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Envoltos em ambiente pouco favorável, principalmente para a agricultura, mas também na pecuária, avalio ser necessário uma visão de longo de prazo para as atividades agropecuárias, principalmente, a necessidade de dispositivos de proteção e cobertura financeira para o setor.
Em todos os meus programas de televisão e rádio, em minhas publicações impressas ou digitais, tenho dito desde 2022 que teríamos os anos de 2025 e 2026 com grandes oportunidades para a pecuária bovina de corte. Apesar de parecer um exercício de adivinhação, com um leitor meu já me questionou – de forma muito engraçada, não é isso. Trata-se de pura matemática e estatística.
Nos últimos 15 anos tenho me especializado em analisar relatórios econômicos e levantamentos agrícolas e pecuários de várias partes do mundo, algo que não fazia desde a faculdade.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos é o maior provedor deste tipo de conteúdo, com vários relatórios semanais. Trabalho praticamente todos os dias com relatórios agrícolas e com todos de pecuária (na pecuária há menor volume).A motivação para escrever os dois últimos parágrafos é para explicar que de acordo com o Departamento dos EUA (USDA), os norte-americanos já estão na pior posição de estoques de bovinos desde 1951, para a data de primeiro de janeiro. São apenas 87,2 milhões de cabeças, com tendência de queda nos próximos dois anos, com a maior depressão esperada para janeiro até junho de 2026.
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Estou escrevendo sobre a janela de oportunidade, vai se abrir, mas que exige forte organização e planejamento por parte do pecuarista, para adequação de seus custos, com a projeção de margens e utilização de ferramentas para garantir proteção.Para encerrar, a expectativa em curtíssimo prazo é de queda.
Hoje os preços do boi gordo vinham em R$ 239,00 em São Paulo, perdendo R$ 1,00. No Mato Grosso do Sul negócios a R$ 225,00 a arroba, perdendo R$ 3,00. Claro que há pecuarista que fecharam negócios melhores, mas é a média de valores. A próxima semana deve ser marcada por baixa liquidez e pressão nos preços.
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Pressão no curto prazo e boa expectativas para 2025 e 2026
A próxima semana deve ser marcada por baixa liquidez e pressão nos preços
Publicado em 02/02/2024 | 17:08:00
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Em todos os meus programas de televisão e rádio, em minhas publicações impressas ou digitais, tenho dito desde 2022 que teríamos os anos de 2025 e 2026 com grandes oportunidades para a pecuária bovina de corte. Apesar de parecer um exercício de adivinhação, com um leitor meu já me questionou – de forma muito engraçada, não é isso. Trata-se de pura matemática e estatística.
Nos últimos 15 anos tenho me especializado em analisar relatórios econômicos e levantamentos agrícolas e pecuários de várias partes do mundo, algo que não fazia desde a faculdade.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos é o maior provedor deste tipo de conteúdo, com vários relatórios semanais. Trabalho praticamente todos os dias com relatórios agrícolas e com todos de pecuária (na pecuária há menor volume).A motivação para escrever os dois últimos parágrafos é para explicar que de acordo com o Departamento dos EUA (USDA), os norte-americanos já estão na pior posição de estoques de bovinos desde 1951, para a data de primeiro de janeiro. São apenas 87,2 milhões de cabeças, com tendência de queda nos próximos dois anos, com a maior depressão esperada para janeiro até junho de 2026.
Estou escrevendo sobre a janela de oportunidade, vai se abrir, mas que exige forte organização e planejamento por parte do pecuarista, para adequação de seus custos, com a projeção de margens e utilização de ferramentas para garantir proteção.Para encerrar, a expectativa em curtíssimo prazo é de queda.
Hoje os preços do boi gordo vinham em R$ 239,00 em São Paulo, perdendo R$ 1,00. No Mato Grosso do Sul negócios a R$ 225,00 a arroba, perdendo R$ 3,00. Claro que há pecuarista que fecharam negócios melhores, mas é a média de valores. A próxima semana deve ser marcada por baixa liquidez e pressão nos preços.
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