HOME | AGRICULTURA | Soja
A colheita da nova safra de soja no Brasil está prestes a começar. Apesar de abertura oficial nacional da colheita da safra 24/25, acontecer somente no no dia 7 de fevereiro, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop/MT, muitos produtores já iniciaram os trabalhos. O destaque é para o Paraná, onde as lavouras semeadas precocemente já estão sendo colhidas nesta primeira quinzena de janeiro.
Para Luiz Fernando Roque, coordenador de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets, e para o analista sênior de Grãos, Ignacio Espinola, no início, a produtividade pode ficar abaixo do potencial devido à falta de chuvas na semeadura. Mas espera-se uma recuperação ao longo da colheita, consolidando o Paraná como o segundo maior produtor de soja do país.
Nos demais estados, atrasos no plantio devem postergar a colheita, especialmente no Mato Grosso, onde os trabalhos devem acelerar a partir de fevereiro. “Regiões Centro-Oeste e Sudeste devem intensificar a colheita na segunda quinzena de fevereiro, enquanto Norte e Nordeste iniciam no final do mês.
Até o momento, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, indicando uma safra cheia e recorde, com destaque para as regiões Centro-Oeste e Sudeste”, destacam os especialistas da Hedgepoint Global Markets.No Rio Grande do Sul, há preocupação com o clima seco no início de janeiro, o que pode afetar o desenvolvimento das lavouras.
VEJA TAMBÉM:
Apesar disso, ainda é cedo para prever perdas significativas, desde que as chuvas voltem de forma regular em fevereiro.A expectativa é de uma safra recorde no Brasil, superando 170 milhões de toneladas pela primeira vez, mas o clima no Rio Grande do Sul nos próximos 60 dias será decisivo.
Nas últimas semanas, o clima seco no país tem preocupado devido à possível redução na produtividade agrícola, podendo levar à sexta temporada consecutiva de baixos rendimentos, com 2023 como pior exemplo.
Atualmente, 53% da safra de soja está em boas/excelentes condições, enquanto 4% enfrentam situação ruim, o dobro do ano passado, mas abaixo dos números mais robustos de anos anteriores.As previsões indicam que a seca pode persistir ou piorar até o fim de janeiro, com chuvas estimadas em apenas 35% do normal, afetando as safras.Fevereiro, porém, pode trazer condições climáticas mais favoráveis, ajudando a recuperar as safras de soja e milho, desde que resistam ao atual cenário.
TAGS:
Nenhum comentário até agora... Seja o primeiro a comentar!
Brasil inicia colheita de soja enquanto clima ameaça produção de grãos argentina
No Paraná, as lavouras de soja semeadas precocemente já estão sendo colhidas e a expectativa é de uma safra recorde no Brasil, superando 170 milhões de toneladas pela primeira vez
Publicado em 13/01/2025 | 10:54:00
517 Views
Para Luiz Fernando Roque, coordenador de Inteligência de Mercado da Hedgepoint Global Markets, e para o analista sênior de Grãos, Ignacio Espinola, no início, a produtividade pode ficar abaixo do potencial devido à falta de chuvas na semeadura. Mas espera-se uma recuperação ao longo da colheita, consolidando o Paraná como o segundo maior produtor de soja do país.
Nos demais estados, atrasos no plantio devem postergar a colheita, especialmente no Mato Grosso, onde os trabalhos devem acelerar a partir de fevereiro. “Regiões Centro-Oeste e Sudeste devem intensificar a colheita na segunda quinzena de fevereiro, enquanto Norte e Nordeste iniciam no final do mês.
Conteúdos relacionados
Até o momento, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, indicando uma safra cheia e recorde, com destaque para as regiões Centro-Oeste e Sudeste”, destacam os especialistas da Hedgepoint Global Markets.No Rio Grande do Sul, há preocupação com o clima seco no início de janeiro, o que pode afetar o desenvolvimento das lavouras.
Apesar disso, ainda é cedo para prever perdas significativas, desde que as chuvas voltem de forma regular em fevereiro.A expectativa é de uma safra recorde no Brasil, superando 170 milhões de toneladas pela primeira vez, mas o clima no Rio Grande do Sul nos próximos 60 dias será decisivo.
Previsões climáticas indicam que a seca na Argentina pode persistir ou piorar até o fim de janeiro, com chuvas estimadas em apenas 35% do normal;
Argentina preocupa
De acordo com Luiz Fernando Roque, coordenador de Inteligência de Mercado, e o analista sênior de Grãos, Ignacio Espinola, apesar das chuvas 30% acima da média registradas em novembro, na Argentina, o mês de dezembro teve apenas 80% do volume histórico.Nas últimas semanas, o clima seco no país tem preocupado devido à possível redução na produtividade agrícola, podendo levar à sexta temporada consecutiva de baixos rendimentos, com 2023 como pior exemplo.
Colheita da soja da safra verão 2025/25 já inicou em algumas áreas no Paraná
Atualmente, 53% da safra de soja está em boas/excelentes condições, enquanto 4% enfrentam situação ruim, o dobro do ano passado, mas abaixo dos números mais robustos de anos anteriores.As previsões indicam que a seca pode persistir ou piorar até o fim de janeiro, com chuvas estimadas em apenas 35% do normal, afetando as safras.Fevereiro, porém, pode trazer condições climáticas mais favoráveis, ajudando a recuperar as safras de soja e milho, desde que resistam ao atual cenário.
TAGS:
Comentários
Comente a matéria: