INÍCIO AGRICULTURA Milho

Queda no petróleo e perdas no trigo fazem pressão sobre preços do milho na CBOT

O mercado de milho volta a sofrer certa pressão influenciado pela queda do petróleo e também pelas perdas no trigo
Camilo Motter
- Especial para Rural News
Publicado em 30/10/2023

Os contratos negociados com milho em Chicago operam com queda de 1 a 2 cents, a U$ 4,79/dezembro. Na sexta-feira, os vencimentos mais próximos fecharam com alta de 1 a 2 pontos. Na BMF, novembro opera em R$ 59,90 (-0,6%) e janeiro/24, em R$ 62,90 (-0,2%).
O mercado de milho volta a sofrer certa pressão influenciado pela queda do petróleo e também pelas perdas no trigo. Além disso, 4 navios carregados com 130 mil tons de grãos deixaram a Ucrânia através do novo corredor de exportação. Isto aconteceu na última sexta-feira, após vários dias de suspensão.


Do lado contrário, o mercado ganha sustentação em função do clima ainda irregular na américa do Sul. Além do final de semana ter sido bastante chuvoso no sul do Brasil e em partes da Argentina e Paraguai, há mais previsão de chuvas intensas para os próximos dias. Inversamente, o clima permanece em geral seco nas regiões Centro-Oeste e no MATOPIBA.


No Paraná, informa o DERAL, o plantio da safra de verão chega a 91%. A área deve ficar bastante aquém daquela do ano passado, com queda de 17% - com 315 mil há.


Enquanto isto, na Argentina o Ministério da Agricultura informa que o plantio chega a 20%, ante 19% do mesmo ponto do ano passado. A área deve alcançar 10,37MH, ante 10,53MH do ciclo anterior.


Indicações de compra na faixa entre R$ 50,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/61,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.

Sobre o autor Camilo Motter

Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos(1981), graduação em Economia pela Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Cascavel(1985), especialização em Teoria Econômica pela Universidade Federal do Paraná(1989) e mestrado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina(2001). Tem experiência na área de Economia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Maximização da Renda, Informação, Comercialização. É diretor da Corretora Granoeste, de Cascavel/PR.
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