Os contratos negociados com milho em Chicago chegam ao intervalo desta manhã de quinta-feira em leve queda, a U$ 4,81/dezembro. Ontem, os vencimentos mais próximos fecharam com alta de 5 pontos. Na BMF, setembro opera em R$ 53,45 (-0,65%) e novembro, em R$ 57,15 (+0,15%).
O mercado segue repercutindo os números do relatório mensal de oferta e demanda, que estimaram a safra dos EUA acima do esperado em pelo menos 4,0MT, prevista em 384,4MT. A maior oferta norte-americana se soma à grande disponibilidade de produto no Brasil e ambos se somam na competição por espaço no mercado internacional.
As exportações norte-americanas de milho somaram, na última semana, segundo o USDA, 0,75MT, elevando o total da estação 2023/24 para 11,2MT, ante 12,3MT do mesmo ponto do ano anterior.
Internamente, os preços seguem pressionados. A colheita está praticamente concluída e os preços internacionais, que são o balizamento para as cotações internas, bem como a taxa cambial, se mantêm acomodados. Enquanto isto, os produtores permanecem acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA.
Indicações de compra na faixa entre R$ 47,00/49,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.