Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago operam em leve alta neste momento, manhã de segunda-feira, a U$ 4,85/dezembro. Na sexta-feira, os vencimentos mais próximos fecharam com 2 pontos de baixa; na semana houve alta de 0,5%. Na BMF, setembro opera em R$ 54,60 (+0,1%) e novembro, em R$ 58,50 (-0,1%).
O mercado internacional de milho segue com sinais mistos. Pesando negativamente, é ainda grande a oferta sul-americana; além disto, começa a colheita nos EUA. Por outro lado, temos o relatório mensal de oferta e demanda, que será divulgado amanhã, e deve trazer cortes na produção e nos estoques dos EUA – com isto, investidores procuram posicionar suas carteiras com compras.
Em relação ao relatório de oferta e demanda de setembro, o mercado aguarda novos cortes na produção dos EUA; são esperados ajustes também para os estoques. A colheita é esperada em 380,9MT, ante 383,8MT previstas no relatório do mês passado e 348,8MT do ano passado. Os estoques finais da temporada 2022/23 são aguardados em linha com agosto, na faixa de 37,0MT; já, para a temporada 2023/24 devem sofrer cortes de cerca de 2,0MT, para 54,0MT. Os estoques globais caminham na mesma direção e tendem a perder volumes.
No Sul dos EUA, sobretudo no Texas, há relatos de colheitas já realizadas. São áreas que foram semeadas em fevereiro e no início de março. A produtividade está acima da média. O começo é ainda tímido, mas os trabalhos de coleta devem ganhar ritmo no decorrer.
Internamente, os preços seguem pressionados. A colheita está praticamente concluída e os preços internacionais, que são o balizamento para as cotações internas, se mantêm acomodados. Enquanto isto, os produtores permanecem acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA, bem como a implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.
Indicações de compra na faixa entre R$ 47,00/49,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 59,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.