Os contratos negociados com milho em Chicago iniciaram a manhã de terça-feira, 05/12, em queda estáveis na Bolsa de Chicago (CBOT), a U$ 4,85/março. Ontem, os preços fecharam levemente negativos nos principais vencimentos. Na BMF, janeiro opera em R$ 70,40 (+0,65%) e março a R$ 74,30 (+0,75%).
Relatório do USDA indica que foi inspecionado o embarque de 1,2MT de milho na última semana. Na temporada, iniciada em 1º de setembro, os embarques totalizam 8,4MT, ante 6,7MT do mesmo intervalo da estação anterior.
Segundo a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR), o plantio de milho na Argentina está atrasado, mas evolui em bom ritmo nos últimos dias e chega a 46%, ante 47% do ano anterior e média histórica de 51%. É esperada redução de 5% na área, caindo para 8,5MH. Menos milho significará mais soja, cujo aumento de área é esperado em 9% em relação à temporada anterior.
Segundo o IMEA, a próxima safra de milho no Mato Grosso terá redução de área de 6,2% no comparativo com a última campanha e deverá ficar na faixa de 7,02MH. A colheita é projetada em 43,7MT, queda de 16,6% em relação à produção obtida no ciclo 2022/23. Isto se deve ao atraso do plantio da safra de soja e ao desestímulo dos produtores diante dos preços pouco atrativos.
Indicações de compra na faixa entre R$ 56,00/58,00 no oeste do estado do Paraná – em muitas regiões, os preços vêm se descolando da paridade de exportação – em Paranaguá, entre R$ 63,00/68,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.