Mercado do milho opera em alta e segue atento ao USDA
Milho sobe na CBOT à espera do relatório do USDA, com mercado interno firme pela menor oferta e avanço da safra brasileira
Milho mantém suporte no mercado interno com menor oferta e avanço da safra brasileira de verão. Foto: cANVA
O mercado do milho começou a terça-feira com ajustes positivos no exterior. De acordo com análise da Granoeste, o contrato março na Bolsa de Chicago (CBOT) opera em alta de 2 pontos, cotado a US$ 4,46 por bushel. Ontem, porém, o dia terminou com perdas leves, de até 1 cent.
No Brasil, o movimento também é de estabilidade. Na B3, o vencimento janeiro registra R$ 74,25 por saca, levemente abaixo do fechamento anterior (R$ 74,50), enquanto o contrato março opera em R$ 76,30, contra R$ 76,45 na sessão passada.
Mercado monitora relatório do USDA e dinâmica interna
Os agentes aguardam o relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado nesta tarde. As expectativas indicam estoques mais robustos nos Estados Unidos. Por outro lado, os estoques finais globais podem recuar em relação ao previsto em novembro, o que tende a limitar quedas.
No Brasil, o plantio da safra de verão atinge 71,3%, número próximo ao do ano passado (72,2%) e acima da média histórica (69,1%). Dessa forma, a evolução segue dentro do esperado.
O mercado interno apresenta preços mais firmes, já que muitos produtores seguram as vendas. Além disso, o período de entressafra e a preocupação com uma janela mais curta para o plantio da safrinha reforçam a sustentação das cotações. No entanto, a necessidade de liberar espaço nos armazéns com a virada do ano pode aumentar a oferta no curto prazo.
Nas principais referências do Sul do País, o milho é indicado a R$ 62,00 a R$ 64,00 por saca no Oeste do Paraná. Já em Paranaguá, os preços variam de R$ 68,00 a R$ 70,00, dependendo do prazo de pagamento e das condições de entrega.
Enquanto isso, o câmbio segue volátil. No início desta manhã, o dólar opera em alta, negociado a R$ 5,44, contra R$ 5,42 no fechamento anterior.
