Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago fecharam a quarta-feira, 31 de agosto, com queda de 6 pontos. Na BMF, setembro opera em R$ 53,15 (+0,2%) e novembro, em R$ 56,70 (+0,1%).
O mercado internacional de milho segue atento ao clima nos EUA, que continua com temperaturas altas nessa semana. Há previsão de alguma chuvas no radar, mas muito irregulares.
Fazendo um contraponto negativo, existem as tratativas dos presidentes turco e russo sobre uma nova resolução para retomar o acordo sobre escoamento de grãos do leste europeu – o que acaba por pressionar o trigo e limita os ganhos no milho.
Além disso, a produção de etanol nos EUA nessa semana ficou abaixo no comparativo com a semana passada e também abaixo do que analistas esperavam, gerando mais pressão no mercado de milho.
Internamente, os preços vêm recebendo pressão adicional com o avanço da colheita e diante de um mercado externo relativamente acomodado. Com isto, o volume de oferta é bastante limitado. As cotações internacionais, permanecem como balizamento e piso para os preços domésticos. Enquanto isto, os produtores se mantêm atentos, acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA, bem como os preparativos para a implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.