Os contratos negociados com milho na Bolsa de Chicago operam em alta de 4 cents, a U$ 4,92/dezembro, neste momento, manhã de segunda-feira. Na sexta-feira, as posições próximas fecharam em leve baixa, de 1 a 2 pontos; na semana ficou estável. Na BMF, setembro opera em R$ 53,95 (-0,4%) e novembro, em R$ 57,20 (-0,2%).
Na sexta-feira foi encerrado o Crop Tour pelos campos do Meio Oeste, com estimativas para a produção de soja e milho. Para a gramínea, a produção é projetada em aproximadamente 380,0MT, queda de 4,0MT em relação ao relatório de oferta e demanda de agosto, divulgado pelo
USDA. A produtividade é estimada em 180 SC/HA, também abaixo das 183,17 SC/HA avaliadas pelo USDA no início deste mês.
De acordo com
Safras e Mercado, a colheita de milho safrinha na região Centro-Sul atinge 85,8%, com dados obtidos até a última sexta-feira, ante 93,6% de mesmo ponto do ano passado. Somente no Mato Grosso a colheita foi concluída; nos demais estados, está assim: Goiás, 99,1%; Mato Grosso do Sul, 79,6%; Paraná, 55,7%; São Paulo, 54,2% e Minas Gerais, 46,8%.
Internamente, os preços vêm recebendo pressão adicional com o avanço da colheita e diante de um mercado externo relativamente acomodado. Com isto, o volume oferta é bastante limitado. As cotações internacionais, permanecem como balizamento e piso para os preços domésticos. Enquanto isto, os produtores se mantêm atentos, acompanhando a fase final de evolução da safra dos EUA, bem como os preparativos para a implantação da safra de verão no Brasil e na Argentina.
Indicações de compra na faixa entre R$ 48,00/50,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 58,00/60,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.