Após semana ruim, milho volta a ganhar força na Bolsa de Chicago
Os preços voltam a ganhar força com base nas irregularidades climáticas na América do Sul e na recente queda do dólar
Os contratos negociados com milho em Chicago operam ligeiramente em alta, a U$ 4,78/dezembro. Na sexta-feira, os vencimentos mais próximos fecharam com 7 pontos de alta. Na BMF, novembro opera em R$ 60,85 (+1,3%) e janeiro/24, em R$ 64,65 (+1,9%).
Na última semana, o milho na CBOT atingiu o menor patamar desde dezembro de 2020. No entanto, este nível de suporte resistiu bem e os preços voltam a ganhar força com base nas irregularidades climáticas na América do Sul e na recente queda do dólar – o que acaba deixando o cereal mais competitivo no cenário internacional. O dólar vem perdendo força nos últimos dias; isto tem tudo a ver com o enfraquecimento na geração de emprego nos EUA, o que faz com que analistas projetem que o FED não aumentará os juros nos próximos meses.
As exportações brasileiras de milho somaram, em outubro, 8,4M, contra 6,7MT de outubro de 2022. No acumulado da temporada, de fevereiro a outubro, já foram exportadas 36,4MT, contra 28,3MT de mesmo intervalo na temporada anterior. O Line-up nos portos brasileiros projeta exportações de 8,7MT em novembro.
Indicações de compra na faixa entre R$ 51,00/52,00 no oeste do estado; em Paranaguá, entre R$ 60,00/62,00 – dependendo de prazos de pagamento e, no interior, também da localização do lote.