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CPR Verde acima de US$ 500 mil é emitida para proteção de floresta no bioma amazônico

CPR Verde foi criada para financiar atividades de reflorestamento e conservação da vegetação nativa

Publicado em 29/05/2024 | 08:00:00
O saldo conjunto dos principais instrumentos de financiamento privado do agronegócio totalizou R$ 1,006 trilhão no fechamento de abril, alta de 22% no comparativo anual, aponta o mais recente Boletim de Finanças Privadas do Agro, produzido pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Um dos destaques foi a Cédula de Produto Rural (CPR), cujo os valores em estoque registrados alcançaram R$ 332 bilhões no mês passado, incremento anual de 39%.

Nesta temática, recente emissão de CPR Verde acentua o potencial do título para fomentar recursos para o agro. Nesta operação em particular, a Central de Registro de Direitos Creditórios (CRDC), infraestrutura do mercado financeiro autorizada e regulada pelo Banco Central, que oferece serviços para jornada completa de emissão e registro de CPR, foi a plataforma selecionada pela Onerom Manaus e a Planetary X para o registro obrigatório de CPR Verde no valor de US$ 510,6 mil, recursos que serão destinados à conservação e proteção de área de floresta em propriedade rural privada no bioma amazônico.


A CPR Verde foi criada para financiar atividades de reflorestamento e conservação da vegetação nativa. Desta forma, o produtor rural e/ou cooperativas agropecuárias podem emitir o título para captar recursos com foco em restauração e proteção ambiental em uma operação que, na prática, assume características de pagamento por serviços ambientais.

Neste caso, a operação teve como lastro as Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Preservação Ambiental (APAs) e de Reserva Legal da fazenda Primavera, localizadas no município de Presidente Figueiredo (AM), de propriedade da Onerom, emissora da CPR. Na contrapartida, no papel de credora do título, a Planetary X terá direito a percentual de Ativos de Conservação de Biomas (ACBs) referentes às áreas protegidas, que serão oferecidos ao mercado secundário em sua plataforma de comercialização de ativos ambientais.

Sob o guarda-chuva da Lei de Pagamentos por Serviços Ambientais 14.119, de 2021, os ACBs representam, quantificam e precificam serviços ambientais. "Certificados por instituição independente, eles materializam o valor econômico dos serviços ecossistêmicos, como, por exemplo, nesta abordagem, o estoque de carbono na biomassa das florestas", diz Othavio Paulino da Costa Parisi, diretor executivo da CRDC.
Produtor rural e cooperativas podem emitir o título para captar recursos com foco em restauração e proteção ambiental

Tendo como acionista controlador a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a CRDC rodou em sua plataforma mais de 10 milhões de duplicatas em 2023. A empresa tem mais de 2 mil clientes ativos que operam com uma rede com mais de seis milhões de empresas.





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